COP 18 começa em Doha
- A necessidade de progresso rumo a um acordo universal que será discutido pelo grupo de trabalho Ad Hoc Working Group on the Durban Platform for Enhanced Action (ADP), criado durante a COP 17, em Durban, para desenvolver um protocolo, instrumento legal ou um resultado com força legal, aplicável a todas as partes. O ADP tem o propósito de concluir esse trabalho o mais cedo possível, mas não depois de 2015, para que possa ser implementado até 2020.
- A possibilidade de renovação de compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto – . Alguns especulam que o Protocolo de Quioto teve sua força diminuída, mas permanece entre as principais prioridades para os países em desenvolvimento, como Brasil e China, para que o progresso seja possível. Uma das discussões é o período de duração, se até 2017 ou 2020
- Acelerar a provisão de apoio técnico e financeiro para nações em desenvolvimento através de estratégias como o incentivo ao pleno funcionamento de mecanismos tecnológicos e do Fundo Verde do Clima.
- A conclusão dos trabalhos do Grupo de Trabalho Ad hoc Working Group on Further Commitments for Annex I Parties under the Kyoto Protocol (AWG-KP) – criado para discutir os futuros compromissos para os países industrializados no âmbito do Protocolo de Quioto – e do Grupo de Trabalho Ad hoc Working Group on Long Term Cooperative Action (AWG-LCA) – criado para realizar um processo abrangente que possibilite a implementação da Convenção por meio de ação de longo prazo de cooperação –, a fim de iniciar os trabalhos no ADP.
No que diz respeito a REDD+, um dos negociadores indicou, durante uma breve conversa, que há uma enorme quantidade de trabalho para os próximos 14 dias, incluindo o Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico e Tecnológico (SBSTA) e os textos do Grupo de Trabalho Ad hoc Working Group on Long-term Cooperative Action (AWG-LCA), que ainda têm vários pontos a serem resolvidos.
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