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Idesam avalia alteração nos critérios de exploração em Planos de Manejo Florestal Sustentável de Pequena Escala

Idesam avalia alteração nos critérios de exploração em Planos de Manejo Florestal Sustentável de Pequena Escala

A partir de junho de 2011, os Planos de Manejo Florestal Sustentável de Pequena Escala (PMFSPE) no Amazonas, que antes eram regulamentados pela Instrução Normativa N° 02/2008, da SDS (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), passaram a ser compreendidos pela Resolução N° 007 de 21 de junho de 2011. Essa mudança trouxe algumas alterações, entre elas, o aumento do número de remanescentes necessárias para possibilitar o corte de uma árvore, que passou de dois para três espécimes.

Iniciando uma série denominada “Estudos em Manejo Florestal”, que abordará questões técnicas, científicas e políticas referentes ao manejo florestal da Amazônia, o Idesam avaliou essa alteração. Desse estudo resultou o artigo “Análise técnica da alteração no critério de seleção de árvores para corte em Planos de Manejo Florestal Sustentável de Pequena Escala”.

O estudo foi realizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, criada em junho de 2004, com 424.000 ha. A RDS está localizada 250 km a nordeste de Manaus, na divisa dos municípios de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã.

Por meio de dados de cinco inventários florestais de cinco planos de manejo da RDS, os pesquisadores verificaram se a alteração do número de árvores remanescentes exigido influenciará na exploração florestal, por meio de: quantificação da alteração no volume licenciado; alteração no número necessário de árvores remanescentes por espécie para manter volume licenciado; alterações nos custos e receitas do inventário florestal.

Ao final, os pesquisadores verificaram que a alteração no número de árvores remanescentes não resultou em redução estatiticamente significativa no volume de madeira explorável, a média da redução foi de 5,07% ou 9,34m³. Do ponto de vista econômico, apesar de estatisticamente o volume explorável não ser diferente, ocorreu redução de receita proveniente da exploração. A média de redução da receita foi de R$ 585, com uma variação de R$ 0 a R$ 1.733.

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