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Manejadores se unem para fortalecer atividade florestal na RDS do Uatumã

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Manejadores se unem para fortalecer atividade florestal na RDS do Uatumã

Grupo formado por comunitários da reserva se reúne para alinhar objetivos do Projeto Cidades Florestais; próxima etapa será identificar o potencial madeireiro da região

 

Por Henrique Saunier

 

O projeto Cidades Florestais do Idesam avançou mais uma etapa com a formação do grupo de manejadores que será responsável por conduzir o manejo florestal da associação dos moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã. O grupo foi criado em reunião no início de maio e o próximo passo é identificar os locais de implementação dos planos de manejo florestal.

O Cidades Florestais é um projeto executado pelo Idesam com financiamento do Fundo Amazônia e tem por objetivo promover o uso múltiplo da floresta por meio do incentivo ao manejo florestal e apoio à produção comunitária familiar. Além da criação do grupo com objetivos e regras específicas, durante a última reunião foram discutidas as etapas do manejo florestal, e direitos e deveres de seus integrantes.

Agora, os integrantes do grupo devem verificar o potencial madeireiro da área onde se almeja instalar os três planos de manejo florestal. Uma das obrigações dos integrantes é participar dos cursos de gestão de manejo e também participar de todas as atividades do processo.

Por safra, será realizada uma reunião de organização do grupo, que deverá estabelecer o coordenador de cada etapa do manejo a ser executada, estabelecer o número de pessoas necessários para cada etapa, avaliar os custos e a forma de custear cada uma delas. Os próprios produtores irão definir a forma de repartição de lucro e dívidas.

Esta foi a terceira reunião realizada na RDS do Uatumã com os produtores que trabalharão junto ao projeto. Após a avaliação das áreas que devem receber os planos de manejo, serão iniciadas as capacitações do grupo.

“Nas experiências anteriores com planos de manejo na RDS foi possível explorar de 15m³ a 18 m³ por hectare. A avaliação a ser realizada irá verificar a existência de espécies com alto valor de mercado, como Ipê e Itaúba”, explica o gerente do projeto, André Vianna.

Atualmente, 10 pessoas compõe o grupo de manejadores, incluindo moradores das comunidades: São Francisco do Caribi, Santa Luzia do Caranatuba, Bela Vista e Bom Jesus. Ainda existem 10 vagas para as comunidades do Abacate, Nossa Senhora do Livramento, Bom Jesus, Maanaim e Maracarana.

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