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‘Cidades Florestais’ avança com participação de associações comunitárias no interior

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‘Cidades Florestais’ avança com participação de associações comunitárias no interior

Por Henrique Saunier

 

Representantes de associações comunitárias dos municípios de Silves, Apuí e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã participaram de uma segunda rodada de reuniões sobre o projeto Cidades Florestais, que promove o uso múltiplo da floresta por meio do fomento ao manejo florestal, além da produção de óleos vegetais de origem familiar e comunitária.

Realizado nos dias 14 e 16 de abril, os encontros contaram com o engajamento das associações, que levaram suas demandas e sugestões para o desenvolvimento das propostas.

Durante as apresentações, foi possível expor os objetivos e ações previstas no projeto, o que permitiu discutir as próximas estratégias de atuação do Cidades Florestais junto às organizações, tais como o modelo de gestão dos planos de manejo madeireiros, as máquinas a serem adquiridas, além da cadeia de óleos apoiada pelo projeto.

Segundo o gerente do projeto Cidades Florestais, André Vianna, na região do Uatumã foi discutido o sistema de gestão dos planos de manejo florestal, que serão de responsabilidade da Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS do Uatumã (AACRDSU), representada por seu grupo de manejadores.

Em Silves , discutiu-se qual a comunidade onde será trabalhado o manejo florestal e as cadeias de óleos a serem apoiadas. Já no encontro realizado no município de Apuí, foram identificados agentes interessados em atuar com manejo florestal e definidas as regras de benefícios para os sócios apoiadores.

Uma das propostas em estágio avançado é a da Associação Vida Verde da Amazônia (Avive), que já possui uma mini usina de óleos em Silves e participou das reuniões para discutir como o programa Cidades Florestais pode ajudar a sanar as lacunas das cadeias produtivas de óleos, ao mesmo tempo em que cria novos produtos. De acordo com Vianna, o tema de gestão florestal tem sido muito bem recebido, por ser um gargalo existente em diversas cadeias produtivas.

“É possível perceber um maior engajamento das pessoas, uma vez que houve maior discussão quanto à estratégia de atuação do projeto, considerando as expectativas e necessidades de cada organização social. O projeto tem como objetivo fortalecer as organizações sociais e, portanto, a atuação das representações é fundamental para o sucesso do projeto”, reforça Vianna.

Uma primeira rodada de reuniões já havia acontecido no final de março deste ano, com a apresentação de algumas demandas, como o local para construção de galpão para armazenar maquinário e gestão de maquinário florestal. Além da AACRDSU e da Avive, participaram das reuniões a Aprevi, Copronat (Cooperativa de Produtos Naturais da Amazônia) e a Associação de Produtores Familiares Ouro Verde, de Apuí.

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