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Os Sistemas Agroflorestais e a experiência da RDS do Uatumã

Os Sistemas Agroflorestais e a experiência da RDS do Uatumã
por Ramom Morato, engenheiro agrônomo do Programa Carbono Neutro – IDESAM

Há três anos, o Programa Carbono Neutro Idesam (PCN) surgiu com uma nova proposta para a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã: a implantação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs). Mais do que simplesmente compensar emissões de GEEs, os SAFs são uma nova perspectiva de integração entre o homem amazônico e seu ambiente.

A princípio, o sistema agroflorestal não tem o objetivo de proporcionar riqueza monetária instantânea para a família moradora de uma RDS. Para o ribeirinho, muito provavelmente esse seja um caminho que leve à sua autonomia não só financeira e alimentar, como também cultural e criativa. Neste habitat, com um certo grau de isolamento e muita natureza, a busca pela independência e autonomia se alia à conservação, e é nesse caminho que se pretende prosseguir com os sistemas agroflorestais do Programa Carbono Neutro.

O viés artístico e criativo das ciências agronômicas encontra um espaço confortável para sua expressão nos sistemas agroflorestais. A complexidade e arquitetura na recuperação da paisagem, aliadas a criatividade do agricultor e às infinitas possibilidades da natureza, proporcionam uma beleza viva e dinâmica, onde o admirador (e morador) está totalmente integrado à paisagem, usufruindo de seus frutos, seu conforto e, acima de tudo, da satisfação em trabalhar e conviver com a dinâmica da natureza local.








Os diferentes extratos que compõem um sistemas agroflorestal incluem a luz em forma de amido das espécies agrícolas nas camadas inferiores e ainda, os açúcares das frutas, bem como os compostos químicos complexos das essências nobres dos extratos superiores, que se expressam todas em seu devido tempo integrados à ordem da escala sucessional, que rege o aparecimento e integração natural entre as espécies vegetais.

O agricultor “arquiteto” também ligado a esta ordem, deve ficar

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atento à oferta de fertilidade do seu espaço, para o máximo aproveitamento e uso da terra, compondo a paisagem como bem lhe aprouver, seguindo a dinâmica do meio que o cerca, das emergentes ao estabelecimento das espécies mais estáveis ditas clímax.

Uma boa fertilidade no que diz respeito à recuperação de áreas degradadas se alcança com o tempo, com a paciência e com uma boa dose de esforço e criatividade. Há que se lidar com o meio maximizando este preceito ao máximo. É interessante concentrar boa parte da criatividade e dos esforços na criação da biomassa e da fertilidade, pois essa base estrutural é que garantirá de forma sinérgica o aumento das possibilidades e do uso da terra. Com esse pensamento rumo ao clímax, a competição entre as espécies tenderá a cooperação e acaba por ser o elo harmônico entre estas e o ambiente.

A harmonia que se obtém entre os inquilinos que compõem esse sistema é a grande expressão consciente do agricultor, as espécies mais ou menos complexas, vegetais e animais, irão conviver e trabalhar pela melhoria do sistema. Em questão de tempo essa competição acaba se tornando cooperação. E cabe ao agricultor como maestro e arquiteto, apenas guiar todos os componentes em prol dessa harmonia.


Quando o sol se põe e o corpo descansa, vão esfriando os calos das nossas mãos, é fevereiro e as mangas estão caindo, o rio vai subindo modificando lentamente a paisagem ao redor, e assim vamos chegando ao fim de um ciclo de implantação do Programa Carbono Neutro na Reserva do Uatumã.

Nos próximos textos, falaremos um pouco sobre cada comunidade e família onde os sistemas agroflorestais do PCN já foram implementados. Até lá!

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