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Idesam compensa emissões de carbono de suas ações e projetos em 2017

Idesam compensa emissões de carbono de suas ações e projetos em 2017

O plantio das quase 600 árvores foi iniciado em janeiro de 2018 e deve ser finalizado ainda no primeiro trimestre do ano, junto aos demais parceiros do Programa Carbono Neutro.

 

Por Lucas Moreno

 

Desde 2010, com a criação do Programa Carbono Neutro (PCN), o Idesam compensa anualmente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas ações e projetos. A neutralização desses gases – dentre os quais o mais predominante é o gás carbônico (CO2) – é realizada por meio da implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) na reserva do Uatumã, metodologia já conhecida do programa.

Para isso, o Idesam produz um Inventário de Emissões Institucionais, que consiste no mapeamento das emissões referentes às atividades em todos os campos de atuação do instituto, assim como nos escritórios que mantém, em Manaus e Apuí (AM), Piracicaba (SP) e Rio de Janeiro (RJ). O documento com os dados de 2017 já está disponível na biblioteca do Idesam, você pode acessá-lo clicando aqui.

De acordo com Isabele Goulart, pesquisadora do Programa Mudanças Climáticas (PMC), foram consideradas as viagens aéreas, logística e transporte terrestre, hospedagem em atividades externas, consumo de papel, geração de resíduos e deslocamento diário dos colaboradores no trajeto entre casa e trabalho.

“Ao todo, no ano de 2017, o Idesam foi responsável pela emissão de 178,38 tCO2”, indica a pesquisadora, responsável pela elaboração do inventário.

Para a compensação dessas emissões, serão plantadas 589 árvores nativas. O plantio, feito através de Sistemas Agroflorestais, cobrirá uma área de mais de 7 mil metros quadrados.

Conforme Pedro Soares, gerente do PMC e um dos criadores do Programa Carbono Neutro, a base de inventário de cálculo para o PCN está de acordo com o guia de boas práticas à realização de inventários corporativos do GHG Protocol, que permite a quantificação e controle de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE).

“Esta mesma ferramenta é utilizada por setores governamental e privado, nacionais e internacionais, que possuem a intenção de criar programas e políticas eficientes no combate às mudanças do clima”, destaca Soares.

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