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Café Apuí vira exemplo de ação contra o desmatamento em estudo internacional

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Café Apuí vira exemplo de ação contra o desmatamento em estudo internacional

O estudo de caso pode ser acessado na íntegra, no site da NYDF Global Platform

 

Por Comunicação Idesam

 

Todo o trabalho de geração de renda aliada a produção de um café sustentável e que evita o desmatamento em grande escala levou o Café Apuí Agroflorestal a um lugar de destaque na plataforma global que incentiva iniciativas que mantém a floresta de pé, a New York Declaration on Forests (NYDF Global Platform).  Batizado de “Sustainable Coffee Production in the Brazilian Amazon: Apuí Agroforestry Coffee Project”, o estudo de caso traz os principais resultados positivos da parceria que o Idesam estabeleceu com cerca de 50 famílias em Apuí ao longo dos anos, incluindo um aumento de 66% na produtividade do café na região.

O estudo traz todo um contexto histórico e prático sobre as razões da importância de um projeto do tipo em Apuí, que atualmente é um dos municípios que mais sofrem pressão do desmatamento no Brasil, impulsionado principalmente pela agropecuária.  Além disso, o estudo mostra os impactos socioeconômicos e no meio ambiente que o projeto trouxe a região.

O Café Apuí Agroflorestal foi lançado em maio de 2015 e é o primeiro café 100% robusta (Coffea canephora) produzido de forma sustentável no Amazonas. O método de produção ecológico e processos aprimorados de secagem e torrefação trouxe melhorias no sabor e no aroma, e abriram a possibilidade do Café Apuí obter também sua certificação orgânica. Dentro de apenas três anos desde o seu lançamento, o produto já atingiu mercados em Manaus, Porto Velho, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

“O café visa principalmente consumidores conscientes que se preocupam com fonte, rastreabilidade e ética de produção. O projeto garantiu uma certificação orgânica para o produto final, o que aumentou seu valor de mercado e trouxe benefícios financeiros para os produtores de café de Apuí”, aponta o estudo de caso.

De acordo com Marina Yasbek, pesquisadora do Idesam e uma das técnicas que acompanham de perto o projeto, o principal objetivo da iniciativa é fornecer uma fonte melhor e alternativa de renda para os agricultores da região, trazendo uma maior consciência de sustentabilidade.

O estudo na íntegra pode ser acessado neste link

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