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Projeto Café é finalista em desafio mundial sobre ‘Valor Compartilhado’

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Projeto Café é finalista em desafio mundial sobre ‘Valor Compartilhado’

Comunicação Idesam

 

Após cinco anos de um intenso trabalho voltado para a produção de café agroflorestal no sul do Amazonas, o Idesam chegou a um lugar onde poucas instituições brasileiras chegaram. Na última sexta-feira (16), a organização foi selecionada como umas das seis finalistas do Prêmio Criando Valor Compartilhado, iniciativa da Rede Ashoka com a Nestlè.

A premiação, criada em 2010, busca tecnologias inovadoras que causem mudanças e impactos em comunidades. Com o propósito de “aumentar a qualidade de vida e contribuir para um melhor futuro”, a rede buscou empreendimentos sociais e entidades sem fins lucrativos que criem valor compartilhado ao redor do mundo.

Dentre as 1.073 ideias inscritas no prêmio, o Projeto Café em Agrofloresta está, agora, entre as seis iniciativas melhor avaliadas para receber o prêmio final, concorrendo com projetos do Egito, Uganda, Peru, Filipinas e Estados Unidos.

A posição garantiu ao Idesam uma participação no Fórum Criando Valor Compartilhado, que acontecerá em março de 2018. Durante o evento, a equipe envolvida no projeto terá a oportunidade de participar de workshops aprofundados com mentores a fim de fortalecer as iniciativas. O vencedor será conhecido ao final do Fórum, no dia 18 de março.

“Ser um dos finalistas entre os 1.072 projetos inscritos do mundo todo já é uma enorme vitória, que demonstra real relevância da iniciativa para o desenvolvimento rural e para o estabelecimento de novos paradigmas sobre os arranjos produtivos locais na Amazônia”, comenta Marina Yasbek, pesquisadora do Idesam.

Acesse aqui o painel de finalistas do prêmio.

 

Café em Agrofloresta

O Projeto Café em Agrofloresta atua na capacitação técnica de produtores por meio de oficinas e cursos para implantação e manejo dos cultivos sombreados, simbolizando uma forma sustentável de produção que prioriza a interação entre um sistema produtivo e floresta, consolidando a ação humana como vetor da conservação.

As ações também incluem a promoção e fortalecimento de uma rede de produtores que unem esforços para buscar melhorias para a produção em todos os elos da cadeia, desde o plantio até a certificação dos produtos beneficiados.

Além dos benefícios ambientais, com a recuperação de áreas degradadas e a conservação de paisagens naturais, o projeto já possibilitou retornos em produtividade, com um ganho de 200% para as famílias cafeicultoras. O Café Apuí Agroflorestal impacta positivamente a organização social dos agricultores, coletores de sementes e produtores de mudas.

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