Startups e negócios que integram o PPBio, poderão receber R$ 70 mil para investimento em negócios que mantenham a floresta viva 

Texto: Camila Garcêz / Idesam
Foto:  Divulgação

Na busca por fomentar o desenvolvimento sustentável na região amazônica e impulsionar a inovação em bioeconomia, o Programa Sinapse da Bioeconomia (SinapseBio) anuncia os selecionados para a segunda fase do programa. Coordenado pelo Instituto CERTI e CERTI Amazônia, onde o Idesam atua como um dos parceiros de jornada, o programa visa promover o nascimento e crescimento de empreendimentos inovadores na Amazônia Legal, colaborando para a preservação da floresta e a geração de renda para suas populações. 

Nesta etapa do processo, as startups e propostas de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) que integram o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) foram contempladas. Elas participam do PPBio de duas maneiras, seja com recurso destinado para o desenvolvimento de projetos; ou constando no banco de projetos aptos para investimento. 

O SinapseBio tem como meta a seleção de até 70 novos negócios na região da Amazônia Legal. Os recursos financeiros não-reembolsáveis destinados aos 70 novos negócios, podem chegar no montante de até R$ 4,9 milhões, sendo até R$ 70 mil por empreendimento. O programa visa capacitar os empreendedores e conectar suas ideias transformadoras, contribuindo para a economia sustentável da região. 

A jornada dos empreendedores aprovados começou com a primeira fase, onde passaram por capacitações online, preparando-se para apresentar suas propostas inovadoras. Agora, na segunda fase, os selecionados passarão por novas capacitações e deverão elaborar um plano de desenvolvimento de negócios, detalhando como utilizarão os recursos disponibilizados pelo programa. As startups selecionadas que possuem projetos em formalização no PPBio foram: Amazon Biofert; Amazônia Smart Food; Biomimética Biotecnologia Ltda; Engenho Café de Açaí; Hylaea; Inova Manejo; e Meu Pé de Árvore. 

Além das startups citadas, temos mais 13 propostas aprovadas para a segunda fase e que constam no banco de projetos do PPBio, aptas para receber investimentos. São elas: AçaíMaps; Amanayara Alimentos; Bactolac Cepas Autoctones; Befer Agroindustrial e Comercial Ltda; Bioplazon; GAIA 3D; Geração de Produtos Farmacêuticos com Moléculas de Espécies Florestais Amazônicas Isoladas a partir de Dockagem Molecular; Rastreabilidade em Blockchain de Produtos Pesqueiros da Amazônia; SELVA – Amazonic Blockchain Ecosystem; Solais – Barcos Elétricos; Sumano Ingredientes; Tracking Tree – Inventário Florestal 4.0; e UNAI. 

Pessoas físicas que tiverem seus planos aprovados contarão com assessoria completa para a formalização de suas empresas, enquanto as empresas receberão os recursos financeiros necessários para colocar em prática suas metas. 

Essa trajetória não se limita à injeção de capital e suporte inicial. Ao longo de seis meses, os participantes terão acesso contínuo a capacitações, participação em encontros presenciais, oportunidades de networking e integração ao ecossistema de inovação, tanto regional quanto nacional. A culminação desse processo será a Feira de Negócios, onde as empresas terão a chance de apresentar suas soluções e produtos a potenciais clientes, investidores e parceiros, consolidando seu percurso de inovação. 

O Programa Sinapse da Bioeconomia visa promover a sinergia entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental na Amazônia, alinhando-se às necessidades atuais e futuras da região e do planeta. Já o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) é dedicado em transformar conhecimento em soluções para interiorização e agregação de valor para a Bioeconomia da Amazônia, integrando projetos voltados ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) na Amazônia. 

Para mais informações sobre o PPBio, acesse http://bioeconomia.org.br/