Idesam contribui em encontro que encaminhará perspectivas da sociedade civil para a Cúpula da Amazônia
Texto: Camila Garcêz/ Idesam
Foto: Thiago Looney
Durante os Diálogos Amazônicos, evento que aconteceu no mês de agosto e que antecede a Cúpula da Amazônia, as representações diversas dos povos da Amazônia, estiveram reunidas em um grande debate sobre a floresta. De acordo com informações do Governo Federal, cerca de 27 mil pessoas passaram pelo evento durante os 3 dias de plenárias-síntese, plenárias transversais e atividades auto-organizadas.
Com a expertise do trabalho desenvolvido há 19 anos junto às organizações sociais que atuam nas cadeias de valor da Amazônia Legal, o Idesam participou do painel “Inovação orientada para missões para alavancar as bioeconomias da Amazônia” e “Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável”.
Paulo Simonetti, líder da Iniciativa Estratégica Inovação em Bioeconomia, que esteve presente como representante do Idesam, afirmou que o debate oportuniza experiências e vozes que estão na base da vivência da região. “A proposta do evento foi justamente fazer essa coleta de direcionamentos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, incluindo questões jurídicas, questões de direito dos povos, desenvolvimento sustentável, economia de carbono e os mais diversos assuntos que atravessam todos esses povos. A ideia principal foi debater essas informações, para que fossem utilizadas na Cúpula da Amazônia, onde os líderes tomaram suas decisões”, frisou.
Foram realizadas 5 plenárias oficiais, que contaram com a participação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; lideranças e movimentos indígenas, sociedade civil organizada e academia.
Para Ellen Blanco, gestora de projetos da Iniciativa de Serviços Ambientais, o Idesam traz exemplos práticos de como as políticas públicas e o desenvolvimento de negócios sustentáveis impactam a região.
“O Idesam participou dos Diálogos Amazônicos, compartilhando suas experiências com bioeconomia e novos negócios. O que observamos é que na agenda climática a principal reivindicação da sociedade civil é a facilitação ao acesso das políticas públicas e financiamento climático. As comunidades estão prontas para receber projetos e estão buscando acessar os fundos e grandes investimentos para o clima na Amazônia”, destacou.
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