PCF – Idesam https://idesam.org Conservação e Desenvolvimento Sustentável Tue, 22 Dec 2020 21:25:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://idesam.org/wp-content/uploads/2021/01/cropped-logopsite_idesam-32x32.png PCF – Idesam https://idesam.org 32 32 Estudo analisa impacto do Projeto Cidades Florestais no combate ao desmatamento https://idesam.org/cidades-florestais-analisa-impacto-de-suas-atividades-no-combate-ao-desmatamento-nas-regioes-onde-atua/ Thu, 29 Oct 2020 16:12:57 +0000 https://idesam.org/?p=21635 Apuí, Carauari, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Lábrea, Boa Vista do Ramos e Novo Aripuanã foram as localidades avaliadas 

Por Comunicação Idesam
Foto: Divulgação Idesam

Com o objetivo de avaliar o impacto na dinâmica do desmatamento nas regiões onde são realizadas as ações do projeto Cidades Florestais, que foi iniciado em março de 2018, o Idesam divulga o primeiro de uma série de três publicações que identificam e analisam o desmatamento nos municípios amazonenses de Apuí, Carauari, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Lábrea, Boa Vista do Ramos e Novo Aripuanã. O estudo já está disponível na Biblioteca online do instituto

A primeira publicação avalia o período anterior ao projeto e a primeira fase do mesmo. O período anterior do projeto traz informações sobre o incremento do desmatamento de 2008 até 2018 e estabelece o ano Prodes de 2018 (agosto de 2017 a julho de 2018) como a linha de base ou marco inicial do projeto. Já a primeira fase do projeto se caracteriza como o período de agosto de 2018 a julho de 2019. Para os períodos analisados as seguintes camadas de territórios foram consideradas: estado do Amazonas; municípios de atuação do projeto; território especial de atuação do projeto, como Unidades de Conservação, assentamentos da reforma agrária e lotes particulares. 

Conforme um dos resultados do estudo, ao longo dos últimos onze anos (2008-2018), o comportamento sazonal do desmatamento no Amazonas tem se mostrado crescente. Sendo que, particularmente, os municípios de Apuí, Lábrea e Novo Aripuanã, no sul do estado, somam mais de 90% das áreas de incremento observado de desmatamento dos municípios abrangidos pelo projeto.

Além das análises por municípios, foi realizada análise em territórios de gestão diferenciada, como unidades de Conservação e Projeto de Assentamento, comparando locais com e sem atuação do projeto. Em Apuí, por exemplo, é possível verificar a maior diferença entre a tendência de desmatamento na região e nas áreas apoiadas pelo projeto, para o período de primeira fase do projeto. As áreas apoiadas pelo Cidades Florestais apresentaram taxa de desmatamento 90% menor que as taxas apresentadas pelo município e pelo PA Rio Juma ao se comparar o ano de 2019 ao ano de 2018, ou seja, primeira fase do projeto em comparação com a linha de base. Ainda que não haja correlação direta com todas as ações programadas, a primeira fase do projeto já demonstra o comprometimento das populações envolvidas nas atividades e resultados positivos de outras iniciativas desenvolvidas pelo Idesam. 

Lábrea, município com alto incremento de desmatamento em sua região sul, também se destaca ao demonstrar inexpressivos incrementos de desmatamento na Resex Ituxi, Unidade de Conservação onde são realizadas atividades do projeto. Para as regiões de Boa Vista do Ramos, Carauari, São Sebastião, Itapiranga e Silves, o desempenho da dinâmica do desmatamento não pode ser atribuído de maneira direta ao projeto, pois as taxas de desmatamento nessas localidades são historicamente inexpressivas no contexto do Estado do Amazonas. Nestes casos, os indicadores futuros para mensurar a efetividade do Projeto Cidades Florestais devem se nortear pela produção extrativista desenvolvida no âmbito do projeto, mais do que pela comparação com cenário de desmatamento na região.

De acordo com André Vianna, gerente do Programa de Manejo e Tecnologias Florestais do Idesam e coordenador do Cidades Florestais, o estudo tem sua importância por demonstrar a dinâmica do desmatamento nos locais de atuação do projeto ao longo do seu período de execução. “Esperamos que os resultados do projeto Cidades Florestais possam gerar impactos positivos não só para a melhoria de renda, mas também para a conservação florestal. O presente estudo já aponta resultados importantes, principalmente para Apuí”, ressalta Vianna. 

Ainda, serão publicados dois relatórios até 2021, que irão avaliar os anos seguintes, permitindo uma avaliação cada vez mais completa dos resultados gerados pelo projeto. A série de publicações poderá ser acessada em breve, na Biblioteca virtual do Idesam. 

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Dinâmica do Desmatamento e Resultados do Projeto Cidades Florestais https://idesam.org/estudo-desmatamento-e-resultados-pcf/ Thu, 29 Oct 2020 15:57:46 +0000 https://idesam.org/?p=21631

O Projeto Cidades Florestais tem como propósito promover a economia de municípios do interior do Amazonas por meio do desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis. Para impulsionar este desenvolvimento, estão sendo fomentadas as cadeias produtivas da madeira manejada e de óleos vegetais que tenham gestão e produção familiar e comunitária.

Iniciado em 2018 com apoio do Fundo Amazônia, o projeto atua junto a 15 organizações sociais nos municípios de: Apuí, Carauari, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Lábrea, Boa Vista do Ramos e Novo Aripuanã.

Com o objetivo de avaliar o impacto das ações do projeto, este documento é parte de uma série de três publicações que identificam o desmatamento nos municípios de atuação do projeto e correlacionam com os resultados obtidos pelo Projeto Cidades Florestais. Dessa forma, esperamos avaliar e divulgar como e se o projeto está contribuindo para a contenção do desmatamento no Amazonas.

Dinâmica do Desmatamento e Resultados do Projeto Cidades Florestais

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Marca Inatú seleciona para vaga de estágio em comunicação https://idesam.org/marca-inatu-seleciona-para-vaga-de-estagio-em-comunicacao/ Mon, 19 Oct 2020 18:29:17 +0000 https://idesam.org/?p=21574 Por Comunicação Idesam
Foto: Divulgação Idesam/Bruna Rozella

Até o próximo dia 28 de outubro, o Idesam está com seleção para vaga de estágio em comunicação. A pessoa escolhida dará suporte às redes sociais da Inatú, marca coletiva das comunidades amazônicas, criada pelo instituto juntamente com as associações e cooperativas. No decorrer do estágio, serão realizadas atividades relacionadas à temática de comunicação social, marketing e apoio nas atividades cotidianas do departamento. 

Como perfil, o Idesam busca estudantes cursando a partir do quarto período de jornalismo, relações públicas, marketing ou áreas correlatas, com conhecimento em gestão de redes sociais, habilidades com elaboração de textos, criatividade e inovação, além de planejamento e organização.

A marca coletiva surgiu para comercializar produtos oriundos do Projeto Cidades Florestais, que tem como propósito promover a economia florestal de municípios do interior do Amazonas, por meio do fomento a cadeias produtivas florestais, madeireiras e de óleos vegetais. Para mais informações sobre como participar do processo, baixe o Termo de Referência (TDR) no link abaixo. 

TDR 52 – Estágio Comunicação Inatú

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Idesam busca empresa para conduzir plano de manejo florestal sustentável na RDS do Uatumã (TDR CANCELADO) https://idesam.org/idesam-busca-empresa-para-conduzir-plano-de-manejo-florestal-sustentavel-na-rds-do-uatuma/ Fri, 16 Oct 2020 18:45:31 +0000 https://idesam.org/?p=21570 TDR CANCELADO (Atualizado em 11/11/2020)

(Clique aqui para acessar o novo processo)

O Idesam abriu processo para selecionar empresa que irá atuar na condução do Plano de Manejo Florestal na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã. O prazo para recebimento das propostas segue até o dia 23 de outubro. O serviço acontece dentro das atividades do projeto Cidades Florestais, que entre seus objetivos está a promoção do Manejo Florestal Comunitário e Familiar no Amazonas. 

Para realizar as atividades descritas no Termo de Referência (TDR), a Pessoa Jurídica precisa ter experiência em Manejo Florestal Comunitário, elaboração de PMFS e POE, elaboração de mapas georreferenciados, condução da exploração florestal, elaboração de relatórios técnicos e com habilidades para ministrar capacitações.

A empresa selecionada irá conduzir o Plano de Manejo Florestal Sustentável na RDS Uatumã, que compreende os municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga. Além de realizar cursos de capacitação sobre os temas derruba direcionada e beneficiamento da madeira, a escolhida irá acompanhar a exploração florestal em campo e elaborar estudo técnico para Coeficiente de Rendimento Volumétrico para madeira Serrada

TDR 51 – “CIDADES FLORESTAIS – PROPOSTA MANEJO FLORESTAL – RDS UATUMÔ.

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Idesam seleciona profissional para coordenação de rede de óleos amazônicos https://idesam.org/idesam-seleciona-profissional-para-coordenacao-de-rede-de-oleos-amazonicos/ Tue, 06 Oct 2020 19:29:17 +0000 https://idesam.org/?p=21405 Serão aceitos currículos até o dia 16 de outubro

Por Comunicação Idesam
Foto: Divulgação/Arquivo Idesam

Com o objetivo de dar continuidade ao desenvolvimento da produção de óleos vegetais na Amazônia, o Idesam está em busca de profissional para assumir a coordenação da Rede de Óleos do projeto Cidades Florestais, apoiado pelo Fundo Amazônia/BNDES. As pessoas interessadas têm até o dia 16 de outubro para participar do processo seletivo.  

Por meio da assessoria técnica e de gestão das usinas de óleos vegetais, além de apoio às comunidades extrativistas do Amazonas, a nova coordenação irá assumir uma importante iniciativa do projeto. Para isso, a oportunidade exige ensino superior em engenharia de produção, engenharia química, ciências agrárias ou biológicas e áreas correlatas.

Além desses requisitos, a vaga pede experiência profissional mínima de dois anos e experiência na produção de óleos vegetais. Para todas as exigências e diferenciais solicitados na oportunidade, acesse o Termo de Referência (TDR) no final da página. 

Sobre o Cidades Florestais

Em 2018, foi iniciado o projeto Cidades Florestais, executado pelo Idesam com apoio do Fundo Amazônia/BNDES. O projeto tem como propósito fomentar a produção florestal familiar e comunitária do Amazonas, tanto madeireira quanto não-madeireira. 

O fomento à produção florestal de uso múltiplo, pelo projeto, é desenvolvido por meio da implantação de plataforma digital e aplicativo de apoio à gestão da produção comunitária; implementação de novos equipamentos e maquinários para a atividade florestal; elaboração de planos de manejo florestais; e instalação de duas novas mini usinas, com apoio estrutural a outras três já existentes.

TDR N° 50 – Coordenação Rede de Óleos Vegetais

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O sucesso dos óleos essenciais da Amazônia https://idesam.org/o-sucesso-dos-oleos-essenciais-da-amazonia/ Wed, 30 Sep 2020 21:00:48 +0000 https://idesam.org/?p=21392 Por Rafael Wallendorff para o Valor Econômico
Foto: Arquivo Idesam

Não são poucos os perigos encarados diariamente pelos extrativistas para vencer a densa floresta amazônica, reconhecer as árvores nativas da região e extrair os frutos e resinas que garantem a sobrevivência de homens e mulheres de comunidades ribeirinhas e unidades de conservação do Amazonas.

O desafio aumenta com a logística para carregamento e beneficiamento da matéria-prima, que depois é transformada em óleos essenciais de copaíba, andiroba, café verde e breu nas mini usinas locais para uso cosmético e medicinal. Do coração da selva, são mais de mil quilômetros, por estradas precárias e rios, até os produtos chegarem a Manaus e dali partirem para os centros consumidores dentro e fora do Brasil.

Desde 2018, um projeto financiado pelo Fundo Amazônia fomenta a produção e a comercialização desses óleos, com foco em gestão e na melhoria das condições de trabalho e de vida dos extrativistas. E para aumentar a rentabilidade e atrair os consumidores, foi desenvolvida uma marca coletiva de óleos essenciais da Amazônia, a Inatú.

Já vendida também em Belém, no Pará, na capital paulista e com as exportações começando a engrenar, a marca poderá render até R$ 2 milhões por ano às 14 associações de produtores – que reúnem 2,5 mil pessoas de sete municípios amazonenses – atendidas pelo Cidades Florestais, iniciativa coordenada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam).

“Isso faz a floresta em pé ter valor econômico, gera renda e melhora a qualidade de vida da população”, diz André Vianna, gerente do Idesam e responsável pelo projeto. As boas perspectivas em relação à marca coletiva lançada em agosto são fruto dos resultados individuais das associações, que venderam R$ 1,4 milhão de meados de 2019 para cá. Foram 28 toneladas de óleos vegetais comercializados. “A marca coletiva é uma forma de vender melhor o produto e ajudar as associações”.

Exemplo desse sucesso é o óleo essencial de breu, feito a partir da resina do tronco das árvores para uso cosmético, vedação de embarcações e como incenso. Um litro desse óleo, produzido e envasado pelos extrativistas com a nova marca, foi vendido por R$ 1,6 mil e enviado à Flórida, nos EUA. “Foi surpreendente alcançar esse valor”, diz Diana Prado, presidente da Associação dos Agroextrativistas das Comunidades da Reserva RDS do Uatumã (AACDRSU).

Até então, o breu era encarado apenas como um produto de menor valor agregado, produzido em forma sólida e vendido uma vez por mês nas cidades. Algumas vezes era usado como moeda de troca pelo “rancho”, a compra mensal de mantimentos. “Um quilo de breu bruto é vendido a R$ 5, basicamente para calafetar embarcações. Estamos empolgados com o óleo, algo novo que o projeto apresentou”, afirma Diana.

“Com a Inatú, esperamos consolidar as cadeias produtivas e atender melhor o mercado, além gerar mais valor”, ressalta André Vianna, do Idesam. Inicialmente, haverá quatro produtos da marca, feitos a partir de copaíba, andiroba, café verde e breu. Mas a previsão é que até o fim do ano sejam lançados óleo de açaí, azeite de buriti, creme de tucumã e manteiga de murumuru, espécies de palmeiras típicas da região.

Hoje, as associações já fornecem produtos para empresas como Natura, Beraca, Chemyunion e doTERRA. Elas recebem lotes de até 50 quilos de óleos. As usinas das associações envasam em embalagens de um a cinco litros e os repassam para revendedores e empresas de pequeno e médio portes, que fazem o processo de análise exigido pela vigilância sanitária para comercialização em frascos menores.

Com R$ 12,2 milhões do Fundo Amazônia, do BNDES, o Cidades Florestais investiu na construção de duas mini usinas para beneficiamento dos óleos e na compra de máquinas e equipamentos, como tratores, quebradores, destiladores, filtros prensas e ecoserras para ampliar a capacidade de produção.

O projeto também custeia consultoria técnica e de gestão, como a contratação de contabilistas para cada associação, localizadas na região de Lábrea, Silves, Carauari, Apuí e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã.

Ao todo, os produtores da Inatú têm hoje cinco usinas, cada uma com capacidade média para processar três toneladas por mês de óleos fixos (gorduras, óleos e manteigas) e até 90 litros de óleos essenciais. Como a safra da maioria dos produtos é no início do ano, as estruturas têm capacidade de armazenamento e de processamento o ano inteiro. E acabam por estimular cultivos como o café em sistemas agroflorestais.

O projeto bancou também a instalação de torres de internet nas usinas e desenvolveu um aplicativo no qual os extrativistas podem registrar o local exato da floresta de onde retiraram os produtos. As informações são armazenadas e o óleo que chega ao consumidor conta com um QR Code com toda a rastreabilidade da produção.

A melhor organização das associações, com contratos futuros de fornecimento, já se reverteu em maior rentabilidade. Em uma delas, os extrativistas passaram a receber R$ 37 pelo quilo da copaíba contra R$ 19 antes. Os resultados vão além disso. Nas regiões atendidas o desmatamento caiu até 80%. “Hoje os caboclos têm consciência de preservar a floresta. Se sentem mais motivados porque é daqui que vamos tirar nosso sustento e o dos nossos filhos”, resume Diana Prado.

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Idesam seleciona consultoria para gerenciar resíduos de usinas de óleos vegetais no AM https://idesam.org/idesam-seleciona-empresa-para-gerenciar-residuos-de-usinas-de-oleos-vegetais-no-am/ Fri, 18 Sep 2020 14:22:03 +0000 https://idesam.org/?p=21359 O prazo de recebimento das propostas vai até o dia 30 de setembro

O Cidades Florestais abriu processo para selecionar consultoria PJ que irá elaborar e implantar um de plano de gerenciamento de resíduos para as miniusinas pertencentes à Rede de Óleos da Amazônia, apoiadas pela iniciativa. As empresas têm até o dia 30 de setembro para enviar suas propostas, exclusivamente por e-mail.  

A Pessoa Jurídica irá atuar nas cinco regiões beneficiadas pelo projeto, que atualmente são Apuí, Lábrea, Silves, Carauari, e na RDS Uatumã (municípios de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã). A companhia deve possuir experiência comprovada em trabalhos e projetos de gerenciamento de resíduos.

As atividades desenvolvidas estão divididas por etapas, que vão desde a identificação dos processos geradores de resíduos, passando pelo desenvolvimento de ferramentas para o controle de documentos referentes à destinação dos resíduos até a criação de indicadores de avaliação de desempenho. 

Uma das frentes do Cidade Florestais, que busca o fomento da produção florestal de uso múltiplo é a instalação da Rede de Óleos da Amazônia, que executou a construção de duas novas miniusinas de extração de óleos vegetais oriundos do extrativismo. Além disso, o projeto apoia a nível estrutural e gerencial outras três usinas já existentes.  

Todas as informações referentes ao processo podem ser encontradas no Termo de Referência, que pode ser baixado no link abaixo:  

TDR 47_2020 – PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS – Rede de óleos

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Idesam seleciona profissionais para atuar em projeto com UCs https://idesam.org/idesam-seleciona-profissionais-para-atuar-em-projeto-com-ucs/ Fri, 04 Sep 2020 19:20:52 +0000 https://idesam.org/?p=21289 O prazo para recebimento de propostas referentes ao TDR 44 foi prorrogado

O Idesam abriu dois processos seletivos para a contratação de profissionais que irão atuar no projeto Cidades Florestais: Madeira-Purus. As oportunidades são direcionadas para as áreas de comunicação e tecnologia florestal – este último prorrogado até o próximo dia 05 de outubro.

O projeto tem como propósito fomentar a implementação de cadeias produtivas sustentáveis, a melhoria da gestão das organizações sociais e a diminuição da vulnerabilidade financeiras em unidades de conservação.

Os currículos serão recebidos exclusivamente por e-mail. Mais informações sobre como se candidatar e quais os requisitos necessários podem ser encontradas nos Termos de Referência (TDRs) dos processos (final da página).

Sobre o projeto

O Cidades Florestais: Madeira-Purus é uma iniciativa do Idesam apoiada pelo Projeto Legado Integrado da Região Amazônica (Lira), do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). A iniciativa beneficia quatro Unidades de Conservação localizadas nas calhas dos rios Madeira e Purus (FLOTA Tapauá, RDS Igapó Açu, RDS Rio Amapá e Resex Ituxi) e envolve seis associações comunitárias em ações de formação de lideranças, consolidação de cadeias produtivas sustentáveis e ações de monitoramento e de desenvolvimento local e regional.

Além das associações locais, a iniciativa conta com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AM) e da ONG Casa do Rio.

O LIRA é apoiado por recursos do Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore, que são distribuídos pelo projeto às Organizações da Sociedade Civil. Para o desenvolvimento dos projetos socioambientais, o IPÊ conta com parceiros de todos os setores e trabalha como articulador em frentes que promovem o engajamento e o fortalecimento mútuo entre organizações socioambientais, iniciativa privada e instituições governamentais. Para saber mais, acesse lira.ipe.org.br.

VAGA TÉCNICO FLORESTAL – TDR 044/2020 (PRORROGADO ATÉ 05/10/2020)

PJ- ASSESSORIA COMUNICAÇÃO – TDR 045/2020

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Apuí-AM ganha miniusina para produção de óleos vegetais amazônicos https://idesam.org/apui-am-ganha-miniusina-para-producao-de-oleos-vegetais-amazonicos/ Fri, 28 Aug 2020 19:46:43 +0000 https://idesam.org/?p=20870 A estrutura é a segunda do tipo construída pelo Cidades Florestais

Por Comunicação Idesam
Foto: Bruna Rozella


Inaugurada nesta sexta-feira (28/ago) em Apuí, sul do Amazonas, a segunda miniusina de óleos vegetais construída pelo Projeto Cidades Florestais inicia sua operação como uma nova fonte de geração de renda para famílias parceiras da iniciativa. Voltada para o mercado de insumos do setor de cosméticos, a miniusina foca no beneficiamento de óleos fixos e óleos essenciais amazônicos, uma atividade que ajuda a manter a floresta em pé no município que é um dos principais alvos de queimadas no estado.

Óleos de café, buriti, açaí, copaíba, além de manteigas de cacau e cupuaçu são os principais produtos beneficiados na nova estrutura, que possui capacidade mensal de processar até cinco toneladas de óleos fixos (gorduras, óleos e manteigas) e até 50 litros de óleos essenciais. Executado pelo  Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) o projeto da miniusina foi financiado pelo Fundo Amazônia/BNDES e contou com apoio da Prefeitura Municipal de Apuí, IDAM e Secretarias de Meio Ambiente e de Produção Rural do Amazonas. 

A associação Ouro Verde, parceira do Idesam na produção do Café Apuí Agroflorestal, é a organização responsável por administrar a miniusina, cuja estrutura também atende produtores de copaíba das comunidades localizadas no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Aripuanã-Guariba, também em Apuí. Juntas, as associações atualmente atendem 61 sócios.

Ronaldo Moraes, presidente da Associação Ouro Verde e um dos líderes de produção da miniusina, afirma que a miniusina é uma conquista dos comunitários, que podem trabalhar sem prejudicar o meio ambiente e sem desmatar. “Vai gerar uma renda a mais para as famílias e agregar ainda mais valor no nosso produto, que é fornecido pela natureza. As famílias estão muito animadas e esperamos que a demanda aumente para que possamos envolver mais pessoas na atividade”, ressalta Moraes.

Para começar a colocar a mão na massa, os membros da Associação Ouro Verde participaram de cursos para operação dos equipamentos e de gestão do negócio. Além disso, a comercialização dos produtores contará com apoio técnico da equipe do Idesam, que busca agregar ainda mais valor aos produtos. Essa produção atende ainda a demanda da Inatú, marca coletiva recém-criada para expandir as oportunidades de negócios das organizações apoiadas pelo Cidades Florestais. 

Um dos carros-chefes da Inatú e que será produzida na miniusina de Apuí é o óleo de café verde, produzindo em sistemas agroflorestais, possui valor médio de mercado de R$ 1,6 mil o litro (podendo aumentar de acordo com a qualidade do produto). Esta é apenas uma das muitas oportunidades de geração de novos negócios, que, ao beneficiar diretamente estas famílias dá exemplos de produção conciliada a conservação ambiental. 

“A usina de óleos vegetais impulsiona cadeias produtivas que fomentam a manutenção da floresta. Portanto, além de gerar renda aos associados da Ouro Verde e a produtores da região, demonstrará a capacidade de geração de recursos financeiros da floresta em uma região de aumento no desmatamento. Esperamos, portanto, proporcionar a região uma alternativa econômica baseada em elementos da sociodiversidade e da agricultura familiar”, destaca André Vianna, coordenador do projeto Cidades Florestais. 

Na avaliação do secretário municipal de meio ambiente de Apuí, Domingos Bonfim, a miniusina de óleos vem ao encontro de uma antiga necessidade de visibilidade do trabalho destas famílias produtoras que vivem em assentamentos tradicionais. “Ela atende essas comunidades tradicionais que ainda se ocupam do extrativismo, além disso, traz oportunidade de cultivo de outras espécies que também podem gerar mais renda para as famílias”, afirma.

Bonfim destaca que toda a estrutura física e equipamentos instalados na miniusina é um passo inicial importante, mas ele espera que a iniciativa ganhe escala para atender a crescente demanda do município.

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Idesam seleciona empresa para realização de evento online https://idesam.org/idesam-seleciona-empresa-para-realizacao-de-evento-online/ https://idesam.org/idesam-seleciona-empresa-para-realizacao-de-evento-online/#respond Fri, 10 Jul 2020 20:35:01 +0000 https://idesam.org/?p=20548 Evento terá participação remota de comunitários parceiros do projeto

 

Por Comunicação Idesam
Foto: Arquivo Idesam

 

O ‘Cidades Florestais’ abriu processo para selecionar empresa que irá organizar um evento online, com a participação de comunitários do interior do Amazonas parceiros da iniciativa. Realizado em agosto, o evento será voltado para a comercialização de produção florestal madeireira familiar apoiada pelo projeto.

As empresas interessadas possuem até a data de 25 de julho de 2020 para enviar suas propostas, via e-mail. As propostas precisam contemplar o valor dos serviços conforme descrição no Termo de Referência (TDR) do processo, além de considerar os impostos e encargos.

O evento tem como objetivo principal permitir que as organizações sociais apoiadas pelo projeto, coordenado pelo Idesam, comercializem madeira serrada extraída via manejo florestal sustentável. Isso irá propiciar maior retorno financeiro para estas organizações e, além de possibilitar a oferta de produtos com qualidade e procedência rastreável.

A empresa contratada deverá prever e fornecer os materiais e equipamentos necessários para a realização do evento virtual, incluindo ainda a elaboração de material de divulgação do evento, vídeos com falas de representantes das organizações sociais e apoio logístico para a participação remota dos comunitários residentes no interior.

Para mais informações, clique aqui e acesse o TDR do processo seletivo.

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