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Estudo das Cadeias Produtivas de andiroba e murumuru no Médio Juruá apresenta resultados

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Estudo das Cadeias Produtivas de andiroba e murumuru no Médio Juruá apresenta resultados

No último dia 20 de junho, em Carauari (AM), o IDESAM apresentou os resultados finais do estudo que quantificou os custos de produção de óleo de andiroba e manteiga de murumuru no Médio Juruá. O trabalho, realizado em parceria com a empresa Natura, identificou os principais entraves da produção e, juntamente com as demais instituições que participaram do estudo, propôs estratégias e ações para tornar estas cadeias produtivas mais eficientes.
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As organizações locais tiveram um papel fundamental, pois além de participar das entrevistas e mostrar aos pesquisadores como são realizadas suas atividades em campo, participaram ativamente de três reuniões de debates dos resultados obtidos.

“Além de contribuir tornando as informações mais consistentes e as propostas mais viáveis, a aproximação com as organizações permitiu que estas se apoderassem das informações e discussões propostas”, afirma André Vianna, coordenador do projeto.

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Durante a elaboração do trabalho também foram revisados diversos estudos realizados na região para auxiliar nas seguintes atividades desenvolvidas: quantificação do custo de produção, avaliação técnica e organizacional atual, recomendações para tornar a cadeia mais eficiente e, por fim, a proposta de um Programa de Saúde e Segurança no Trabalho.

Para Vianna, o resultado mais importante foi o entendimento e comprometimento das organizações envolvidas na produção de óleos em trabalhar para melhorar o sistema de produção. “Nas primeiras conversas os produtores de óleo ficavam muito apegados na discussão de preço de venda do óleo, hoje já entendem que o principal ponto é a melhoria do sistema de produção para terem lucro, deixando o valor comercializado como segunda preocupação”, afirma.

O estudo contou a colaboração das organizações sociais do Médio Juruá: AMARU, ASPROC, CNS e CODAEMJ; e envolveu aproximadamente 400 famílias, distribuídas em 30 comunidades da margem do Juruá, que atuam na coleta de sementes.

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