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COP17 – Pesquisadores embarcam rumo à África

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COP17 – Pesquisadores embarcam rumo à África

Nesta segunda-feira, dia 28 de novembro, uma equipe de pesquisadores do IDESAM (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) desembarca na África do Sul para participar da décima sétima edição da COP (Conferência das Partes da ONU). O evento acontece de 28 de novembro a 9 de dezembro em Durban, terceira maior cidade do país. Participam da programação o Secretário Executivo Adjunto do Idesam, Mariano Cenamo, a coordenadora do Programa de Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais, Mariana Pavan, e os pesquisadores Gabriel Carrero e Pedro Soares.

O objetivo da Conferência das Partes é avançar nas negociações relacionadas às questões climáticas, que inclui o futuro acordo de clima que pode vir a substituir o Protocolo de Kyoto, ou a extensão dele. Participam do evento autoridades internacionais, governos, sociedade civil e empresas a fim de discutir como o mundo vai lidar com a ameaça do aquecimento global e das mudanças climáticas.

Na programação da COP, o IDESAM organiza – juntamente com todos os parceiros do Projeto Carbono Florestal Suruí – o evento paralelo “Iniciativas Pioneiras em REDD+ Indígena: Projeto Carbono Florestal Suruí”, que acontecerá no dia 30 de novembro, às 15h. Na ocasião, serão apresentados o contexto e histórico do projeto, bem como as estratégias sociais, metodológicas, financeiras e políticas adotadas pelo mesmo, que atualmente se encontra em processo de validação junto aos padrões internacionais CCB (Climate, Community and Biodiversity) e VCS (Verified Carbon Standard).

Além disso, estão previstas atividades relacionadas à Força Tarefa dos Governadores para Clima e Florestas (GCF), da qual o IDESAM atua como ponto focal no Brasil. O GCF terá participação especial no Forest Day, nos painéis temáticos, bem como um stand durante todo o evento. A coordenadora do Programa de Mudanças Climáticas do Idesam, Mariana Pavan, participará de um espaço de discussão chamado Issues Marketplace, que visa criar um espaço para diálogos e discussões técnicas sobre temas relacionados a florestas. O tema do painel será “Como REDD+ está sendo implementado no chão: explorando os aspectos sociais, políticos e biofísicos”.

Projeto Carbono Florestal Suruí

O Projeto Carbono Florestal Suruí é o primeiro projeto de REDD+ (Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal) Indígena no Brasil, liderado pelo Povo Paiter Suruí, que visa reduzir o desmatamento e a consequente emissões de gases de efeito estufa na Terra Indígena Sete de Setembro, localizada nos Estados de Rondônia e Mato Grosso, na Amazônia brasileira. O projeto é desenvolvido pela Associação Metareilá do Povo Suruí, em parceria com outras instituições locais e internacionais e está alinhado com a busca dos Suruí por mecanismos inovadores para garantir a conservação florestal, melhoria da qualidade de vida e manutenção de sua cultura tradicional.

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