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Bioeconomia e logística na Amazônia estimulam busca por ideias inovadoras

Bioeconomia e logística na Amazônia estimulam busca por ideias inovadoras

Primeira edição do Hackathon InovAmazônia será realizado em maio  e visa aproveitar grande potencial da biodiversidade da região amazônica.

 

Por Assessoria
Foto: Idesam/PPA

 

A Amazônia é, por sua imensa riqueza e biodiversidade, um grande celeiro de estudos científicos e pesquisas acadêmicas. Mas ainda existe uma dificuldade em transformar esses estudos em negócios e oportunidades que trarão retorno financeiro para a região, assim como para suas populações. É neste espaço que surge a proposta do Hackathon InovAmazônia, competição que pretende estimular oportunidades de negócios utilizando recursos locais e/ou resolvendo grandes desafios da região.

Hackathon é uma junção de palavras: “hack” (ato de programar) e “marathon” (maratona). O objetivo desse tipo de competição é estimular o pensamento, o planejamento e a execução de projetos com inovação. A ideia é exercitar a criatividade dos participantes e, ao mesmo tempo, obter soluções para o dia a dia. 

A competição acontecerá durante o mês de maio, em duas fases realizadas nas capitais Manaus e São Paulo. Entre os organizadores do Hackathon estão a Universidade do Estado do Amazonas (UEA); o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam); Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) e Apoema Hub.

Para Carlos Koury, diretor de Bioeconomia do Idesam e coordenador da iniciativa, é preciso criar um cenário para que os negócios pensados a partir de ativos da Amazônia atinjam potenciais de escalabilidade a partir de uma cadeia logística mais eficiente.

“Além dos desafios normalmente inerentes ao ato de empreender e inovar, uma dificuldade adicional na região está ligada à cadeia de logística local, atualmente formada com trajetos de pequenas escalas, grandes distâncias e escassa infraestrutura, impactando negativamente o desenvolvimento da Bioeconomia local”, explica.

Carlos Gothe, diretor do Apoema Hub, destaca os desafios logísticos da região como um dos principais eixos do evento. “Todo o potencial amazônico não tem sido bem utilizado, principalmente pelo desafio logístico, decorrente da falta de infraestrutura e da pequena escala dos negócios, tanto de produção como de consumo, no interior da Amazônia”, explica.

Para o dirigente, a parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá deve agregar muito ao evento, uma vez que aquele país, assim como a região Amazônica, tem uma grande extensão territorial, com a concentração da população em pequenos polos distribuídos por essa grande área.

A competição também oferecerá aos participantes dois dias de treinamento com o objetivo de trazer orientação e direcionamento para que as soluções sejam construídas de forma mais assertiva. O treinamento trará conceitos de inovação em bioeconomia, conceito de MVP,  plano de negócios e estruturas de mercado.  

 

Como se inscrever

As inscrições são gratuitas e estarão abertas a partir de 22 de março, no site oficial do Hackathon: https://apoemahub.com.br/hackathon-inovamazonia/. Podem se inscrever empreendedores individuais e também equipes.

A atividade será dividida em três etapas: a fase preparatória, que acontece nos dias 5 e 6 de maio, no Casarão da Inovação Cassina; a primeira fase, entre  9 e 10 de maio, na Samsung Ocean, e a segunda – e última – fase, realizada nos dias 26 e 27 de maio, na Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC)

 

Sobre o Idesam – Em mais de 15 anos de muito trabalho pela Amazônia, o Idesam cada vez mais se consolida como uma das organizações não governamentais mais relevantes e de maior impacto, se destacando no Brasil e internacionalmente pela sua atuação junto a produtores rurais, comunidades tradicionais, ribeirinhas e indígenas. Atualmente, o trabalho do Idesam tem bastante foco no apoio a negócios inovadores e startups de impacto socioambiental positivo, um passo a mais no longo caminho que acreditamos ser o futuro da Amazônia: o de uma nova economia de baixo carbono, baseada na valorização dos habitantes da floresta e uso sustentável dos recursos naturais.

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