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Pecuária Sustentável na Amazônia

Considerada uma das principais atividades de produção responsável pela ocupação de extensas áreas, a pecuária apresenta forte potencial de degradação ambiental, em especial na abertura de áreas florestadas, quando não conduzida de forma racional.

Desde o início da sua atuação na Amazônia, o Idesam busca por alternativas mais sustentáveis voltadas à pecuária, em iniciativas que sempre visam a viabilidade econômica da atividade aliada a práticas menos impactantes do ponto de vista ambiental.

É neste contexto que surgem projetos como AmazonPEC, Campo Sustentável e Semeando Sustentabilidade, que, acima de tudo, contribuíram para a implantação do conceito de uma Pecuária Sustentável na Amazônia.

HISTÓRICO

Em Apuí, Sul do Amazonas, tanto na produção de leite quanto de carne, a pecuária se destaca como a atividade de maior expressão econômica do setor primário, o que torna o município próspero ao mesmo tempo em que o coloca numa situação preocupante nas questões ambientais do Estado.

Em 2011, o Projeto Semeando Sustentabilidade, no município de Apuí foi o pontapé inicial dessa jornada do Idesam no segmento, com a implementação das primeiras Unidades Demonstrativas (UDs) de pecuária, implantadas inicialmente em quatro fazendas da região. Essas UDs buscavam oferecer alternativas mais rentáveis e de menor impacto ambiental para a sociedade pecuarista de Apuí.

Este modelo de pecuária, conhecido como manejo rotacional semi-intensivo, apesar de bastante difundido em propriedades do sul e sudeste do Brasil, ainda era pouco utilizado na Região Amazônica.

INICIATIVAS

Um dos desafios das iniciativas voltadas a Pecuária Sustentável no Idesam é difundir e tornar estas tecnologias acessíveis à maioria dos produtores da Amazônia, e assim contribuir com a redução do desmatamento. Atualmente, o Idesam conta com projetos mais recentes em seu portfólio de atividades, entre eles o Campo Sustentável e AmazonPEC.

RESULTADOS

Aumentar escala na produção pecuária de menor impacto, com técnicas de  Sistemas Silvipastoris com Pastejo Rotacional (SPR) também faz parte do programa de Produção Rural Sustentável, que abriga projetos cujos resultados demonstram que estes sistemas comportam entre 3 a 5 vezes mais animais por hectare que o sistema extensivo.

Estudos realizados pelo Idesam nas Unidades Demonstrativas apontam que as boas práticas de recuperação e manejo da pastagem, a divisão do pasto em piquetes e inclusão de espécies consorciadas – práticas inerentes aos SSPR – resultam em um aumento de 4,5 vezes na lotação do pasto – de 0,75 para 3,5 Unidades Animal por hectare (UA/ha).

Além disso, para a produção de leite, o ganho observado pelo Idesam com essas práticas foi em torno de 300%, saindo de uma média de 2 mil litros para quase 6 mil litros por hectare ao ano.

Com uma taxa de retorno de 19% ao ano e uma receita média de quase R$ 4mil por hectare ao ano, os SSPR também são, de longe, mais viáveis em relação aos sistemas convencionais, que em pequena escala geralmente apresentam retornos negativos.

Mais de 20 mil mudas plantadas em sistemas de Integração Lavoura, Pecuária e Florestas (ILPF), por meio do projeto Campo Sustentável (Tocantins)

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