
COP16 – Projeto Carbono Suruí e lançamento do Google Earth Engine
A Google e sua organização sem fins lucrativos Google Earth Outreach lançaram sua nova ferramenta, chamada de Google Earth Engine ( http://earthengine.googlelabs.com), que possibilita o processamento de um grande volume de imagens de satélite em poucos segundos. Com o Google Earth Engine é possível usar programas de monitoramento da cobertura florestal de desmatamento ou de distúrbio florestais, como o CLASlite (Carnegie Institution for Science) e o Sistema de Alerta do Desmatamento (IMAZON).
Gabriel Carrero, pesquisador do Programa de Mudanças Climáticas, apresentou em conjunto com Gregory Asner do Carnegie o exercício realizado na Terra Indígena Sete de Setembro utilizando o software CLASlite, enfatizando o potencial que esta nova ferramenta em plataforma online possibilitará no processamento rápido dos dados para projetos de REDD+.
Aumento da eficiência na coleta dos dados
Além de apresentações explorando o potencial do Google Earth Engine, foi realizado um workshop sobre o uso do Open Data Kit para monitoramento florestal em campo. O Idesam realizou outra apresentação, dessa vez sobre do inventário piloto de carbono florestal utilizando o ODK na Terra Indígena Sete de Setembro, dos índios Suruí. Foram apresentados os métodos de campo, possíveis melhorias e as recomendações para o uso da tecnologia para esse fim.
Como conclusão o uso do ODK demanda a metade do tempo para a produção de dados de biomassa e carbono florestal, não pelo tempo economizado na coleta de campo, mas no salvo com o processamento dos dados após a coleta. O trabalho do Idesam, em parceria com a ACT-Brasil e a Associação Metareilá do Povo Suruí, com apoio a Fundação Moore, foi pioneiro no teste da tecnologia, além de contar com os próprios indígenas Suruí para a coleta de dados.
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