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O resgate das organizações sociais nos assentamentos

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O resgate das organizações sociais nos assentamentos

Por Glaucia Assis, assistente social do Idesam.

O cronograma de trabalho da segunda fase do projeto de assessoria técnica IDESAM/INCRA traz, como uma de suas metas, reuniões com associações e grupos coletivos e também com grupos de mulheres. No primeiro mês do projeto, já foram realizadas sete atividades dessa natureza, sendo duas com grupos de mulheres.

O objetivo das reuniões de assessoria é fomentar e sensibilizar agricultores (RBS) dos núcleos atendidos para que se organizem coletivamente: por meio de associações, cooperativas e/ou grupos coletivos.

Para isso, as metodologias utilizadas nas reuniões buscam, antes de tudo, identificar a identidade e objetivos comuns de cada localidade ou grupo. Ainda que este ponto comum esteja claro em algumas situações (como as atividades de pecuária e extração de recursos naturais), ainda assim faltam-lhes união e confiança em seus pares.

Como responsável por essas atividades, pude observar o quanto nossas comunidades estão enfraquecidas quanto ao seu poder de articulação e consciência coletiva. Algumas estão se erguendo com muito esforço, tentando buscar soluções de interesse para seus grupos e, consequentemente, para a comunidade em que vivem.

Sensibilizar uma comunidade com um histórico – às vezes, recente – de abandono político e social tem sido uma tarefa desafiadora. No entanto, com todas as dificuldades e desafios, é possível perceber pessoas que estão motivadas a organizar-se.

Isso demonstra que estamos mais perto de nosso objetivo e esta primeira etapa da nova fase do projeto está acontecendo com êxito.

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