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Negócios selecionados pela Chamada 2021 da AMAZ participam de pré-aceleração

Negócios selecionados pela Chamada 2021 da AMAZ participam de pré-aceleração

Os times da AMAZ e da Sense-Lab trabalharam o Modelo C com os empreendedores e empreendedoras, incluindo a construção de matriz de impacto e negócios

Comunicação Amaz
Fotos: Rodrigo Duarte

Em outubro, 10 negócios finalistas da Chamada de Negócios 2022 participaram da oficina de pré-aceleração oferecida pela AMAZ em parceria com a Sense-Lab.

Foto: Rodrigo Duarte

Foto: Rodrigo Duarte

A oficina aconteceu em um hotel de selva em Iranduba, no Amazonas, em uma imersão de três dias nos quais empreendedoras e empreendedores estiveram focados em pensar seus negócios e se conectar com seus pares que atuam na região amazônica.

Os times da AMAZ e da Sense-Lab trabalharam o Modelo C com os empreendedores e empreendedoras, incluindo a construção de matriz de impacto e negócios.

O Modelo C funciona a partir de duas ferramentas que têm sido utilizadas para modelar negócios de impacto socioambiental – Business Model Canvas e Teoria de Mudança -, e propõe uma abordagem que respeita, valoriza e se nutre das duas com o propósito de contribuir para amadurecer negócios de impacto, orientando e estimulando que o negócio e o impacto sejam pensados conjuntamente.

Gabriela Souza, analista de investimentos da AMAZ, avalia a pré-aceleração como momento chave para entender de fato como a aceleradora pode contribuir para o desenvolvimento dos negócios: “Foi um momento muito importante para o time da AMAZ, para conhecer os empreendedores na prática, acompanhar como eles estão avaliando o desenvolvimento do modelo de negócio e do modelo de impacto e conectando com apoios que eles esperam da gente ao longo da jornada de aceleração.”

Yurik Ostroski, do Sense-Lab, destaca a qualidade dos empreendedores que participaram da pré-aceleração: “Para nós é uma troca muito boa, porque a gente aprende muito sobre a realidade local, os contextos desses desafios e traz um pouco de ferramental. É uma construção extremamente rica.”

A especialista de monitoramento no Fundo JBS pela Amazônia, Sâmera Adães, acompanhou a jornada da pré-aceleração: “Para mim foi enriquecedor, principalmente para entender um pouco mais das dinâmicas, dificuldades e todo o processo que esses negócios vivem, e também poder de alguma forma, quem sabe no futuro, contribuir um pouco mais para eles se desenvolverem.”

Modelo C: pensando o negócio e o impacto

Foto: Rodrigo Duarte

A construção dos modelos de impacto e de negócios a partir da oficina focada no Modelo C busca entregar um valor para todos esses negócios, sendo ou não selecionados para a jornada de aceleração.

“Acho que pela primeira vez eu estou tendo condições de realmente pensar a fundo o meu negócio, e as ferramentas apresentadas agregam muito valor para aquilo que a gente está fazendo. Colocam a gente numa situação de contestar algumas ideias, mas sempre de forma propositiva,” analisa José Mattos Neto, da Via Floresta

Priscila Almeida, da Amazônia Smartfood, destaca o olhar mais amplo para os impactos do negócio: “Por meio da pré-aceleração, a gente consegue identificar, visualizar e oportunizar outros impactos que não estávamos identificando.” Para Vicente Tino, da Tree Earth, os conceitos trazidos pela pré-aceleração e a troca com os outros empreendedores foram muito importantes: “Isso me fez parar um tempo para pensar o meu negócio, e pensar junto com uma equipe que está focada em melhorar a Amazônia.”

“A AMAZ acho que mais do que qualquer outro parceiro que a gente possa ter, permite que a gente tenha acesso direto ao que está sendo feito no chão, na floresta, e isso é muito importante para o meu negócio”, diz Rafaela Romano, da Impacta Finance.

Conexão entre negócios é ponto forte na pré-aceleração

A pré-aceleração oferece aos empreendedores e empreendedoras a oportunidade de conhecer outros negócios que atuam na região amazônica, proporcionando um ambiente de troca e confiança entre eles. Os desafios e soluções individuais podem ajudar a encurtar caminhos a partir da troca de experiência. Muitas vezes, parcerias surgem nessa fase da seleção promovida pela AMAZ.

A troca, o aprendizado e a atenção individualizada são três pontos destacados por Mércio Sena, da Manawara: “Você sai do mundo em que fica imerso o tempo todo, e muitas vezes entende que aquelas dores são só suas. Mas aqui a gente encontra outros que passam pelas mesmas dores. Essa pré-aceleração nos entrega ainda um conteúdo que possibilita entendimento e outros olhares, e além dessa construção coletiva temos atenção individual no que diz respeito a dúvidas e esclarecimentos próprios ao nosso negócio.”

Kairós Canavarro, da Ekilibre Amazônia, e Manuela Paim, da Moda Paimm, concordam com Mércio e apontam que nessa conexão sempre é possível encontrar em outros negócios alguma estratégia ou solução para potencializar o próprio negócio e também estabelecer parcerias.

Para Valéria Moura, da Deveras Amazônia, a oportunidade de estar dentro de um sistema de inovação na Amazônia, junto a outros negócios que trabalham para essa economia da sociobiodiversidade crescer, faz muita diferença no pensar o futuro de seu negócio.

Para Pedro Nogueira, da Cumbaru, a diversidade de negócios presentes na pré-aceleração trouxe uma experiência rica de contato com outras coisas e realidades ainda não conhecidas e de aprendizado.

“Estamos observando sinergias entre os negócios e conseguindo também aprofundar o entendimento dos modelos de impacto. A gente tem discutido bastante sobre qual é o nosso impacto, como estruturar isso e criar indicadores, e é muito bom poder contar com o conhecimento do Sense-Lab e da equipe da AMAZ nessa jornada”, analisa Marcelo Salazar, da Mazô Maná.

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