NFTs e bancos digitais se mostram como possibilidades de diversificar apoio à sustentabilidade por meio da internet 

Texto: Imprensa Idesam
Foto: Felipe Martins/Idesam

atualizado em 11/09/2023

Com o objetivo de aliar o impacto socioambiental às novas tendências de plataformas de doação online, o Idesam vem estimulando novas alternativas para fortalecer a cultura de doação em prol da Amazônia. Modalidades inovadoras em campanhas de arrecadação viabilizaram outras maneiras de apoiar a conservação da Amazônia seja por meio de bancos digitais, metaverso ou criptomoedas. 

Pelo quarto ano consecutivo, o Brasil registrou crescimento no número de doações online, tirando o país da 54ª para a 18ª colocação dos mais generosos, segundo ranking geral do World Giving Index. Um exemplo de parceira que fomenta a cultura de doação no meio virtual entrou no ar por meio do Mercado Pago, banco digital do Mercado Livre que oferece um ecossistema de serviços para gerir negócios pela internet. 

Através do Mercado Livre Solidário, a companhia disponibiliza sua plataforma a serviço de organizações sociais, a fim de contribuir com a inclusão digital de iniciativas de impacto positivo e facilitar o alcance a novos doadores. O Idesam participa dessa iniciativa, e pode receber doações via Botão Doar, diretamente no aplicativo do Mercado Pago. A campanha reúne números de impacto e um breve resumo sobre a instituição. 

“Colocamos as soluções digitais do Mercado Pago a serviço de causas relevantes para nós e para toda a América Latina, fortalecendo a cultura de doação e as organizações sociais que são essenciais para o desenvolvimento e apoio à nossa região”, afirma Laura Motta, gerente de Sustentabilidade do Mercado Livre no Brasil. 

O programa Mercado Livre Solidário promove a visibilidade das organizações sociais, para que continuem desempenhando o seu papel, seja na defesa da Amazônia, ou também em outras causas sociais que contribuam com o desenvolvimento da sociedade. 

NFTs pela Amazônia 

Assim como as doações online otimizaram a contribuição com causas diversas, o metaverso trouxe uma nova possibilidade de conexão entre esses atores. As moedas criptográficas hoje são novas ferramentas utilizadas no processo de doação. Os chamados NFTs ou tolkens não fungíveis, funcionam como uma espécie de código virtual criptográfico que dá acesso exclusivo a obras de artes e outros serviços virtuais e imersivos. Desta maneira, muitos artistas utilizam desta ferramenta com uma função social, que conecta usuários interessados nessas artes a causas sociais. 

É o caso da de parceria formalizada junto ao músico, YOHAN (Yohan Tanaka), que no Dia Mundial do Meio Ambiente, lançou seis NFTs exclusivos, inspirados nas capas de singles do seu álbum “Arrasany 3.0”. As artes, agora transformadas em animações, simbolizam os recursos naturais e a biodiversidade Amazônica, além de problemáticas ambientais enfrentadas na região. Elas também contam com a função snippet, que deixa um trecho da música em looping. 30% da venda desses NFTs serão doadas ao Idesam e os outros 70% cobrirão os custos de criação de divulgação. Os interessados na compra deverão acessar o marketplace OpenSea e o preço inicial de cada NFT será de 0.53 ETH, cerca de R$5 mil na cotação atual da criptomoeda. 

“Temos um trabalho consolidado ao longo de 20 anos cuja prestação de contas e transparência são reconhecidas e validadas por auditorias reconhecidas. Ampliar a forma de captação de recursos, que ganha novos contornos diante do metaverso e da comercialização de NFTs, é uma ferramenta a mais que recebe o mesmo tratamento de lisura na prestação de contas junto à sociedade”, afirma a diretora executiva do Idesam, Paola Bleicker. 

Além destas ferramentas, também é possível apoiar as iniciativas de promoção do desenvolvimento sustentável na Amazônia desenvolvidas pelo Idesam, por meio do link https://doe.idesam.org/