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OPINIÃO – Comunicação afluente

OPINIÃO – Comunicação afluente

Editorial de agosto por Larissa Mahall Marinho, especialista de comunicação do Idesam
Foto: Dai Dietzmann

A bioeconomia é a vocação da Amazônia. A partir do protagonismo comunitário, é preciso estimular esse desenvolvimento com pesquisa aplicada, soluções inovadoras e investimento.  Este assunto precisa alcançar as audiências brasileiras, ser de interesse público, afinal já ultrapassamos 200 milhões de pessoas (Censo, 2022). Além de diversificar as linguagens: em julho, o Estado do Amazonas, oficializou 16 línguas indígenas: Apurinã, Baniwa, Dessana, Kanamari, Marubo, Matis, Matses, Mawe, Mura, Nheengatu, Tariana, Tikuna,  Tukano, Waiwai, Waimiri e Yanomami. 

Esses vocativos vão ao encontro do fortalecimento territorial, pois amplia a transmissão de saberes, conhecimentos e colocam eevidência no discurso. E esse compartilhar é premissa da Comunicação Social, enquanto ciência e direito social: tornar comum, semelhante aos rios que se conectam, que se movem. Atualizamos o formato do Informativo Idesam focado em dados e histórias dos nossos campos, firmando nosso propósito de contribuir para disseminar informações sobre a Amazônia na Amazônia. Afinal, são milhões de pessoas convidadas ao pacto coletivo de cuidar da floresta e suas populações.  Mas de que impacto estamos falando?

Do nosso lado, os indicadores são mensuráveis, transparentes e confiáveis. Além de evidenciar a totalidade da gestão dos nossos projetos pelas Iniciativas Estratégicas que, em 2022, apoiaram a restauração de 152 hectares de floresta, 20 cadeias de valor sustentáveis e quase 70 toneladas de produtos comercializados, também queremos e estamos contando esta trajetória de transformação socioambiental há quase 20 anos nas cidades, matas e beiras de rios… 

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