O projeto Cidades Florestais, iniciado em 2018, tem como propósito promover a economia florestal de municípios do interior do Amazonas. Esta promoção se dá por meio do fomento a cadeias produtivas florestais, madeireiras e de óleos vegetais, de comunidades e famílias dos municípios: Apuí, Carauari, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Lábrea, Boa Vista do Ramos, Novo Aripuanã, Tefé, Uarini e Urucará.
As ações do projeto são desenvolvidas pelo Idesam, com apoio do Fundo Amazônia /BNDES, sendo que, atualmente, 16 organizações sociais participam destas ações compreendidas nos seguintes temas:
- Implantação de plataforma digital e aplicativo de apoio à gestão da produção comunitária;
- Elaboração de Planos de Manejo Florestal e assistência técnica até a comercialização da produção;
- Implementação de novos equipamentos e maquinários para a atividade florestal;
- Instalação da Rede de Óleos da Amazônia prevendo a construção de duas novas mini usinas de extração de óleos vegetais e apoio estrutural e gerencial a outras três usinas já existentes.
O Cidades Florestais ainda prevê a estruturação de uma Central Florestal, espécie de ‘núcleo tecnológico’, que juntamente ao aplicativo Cidades Florestais possibilitarão a execução de extensão florestal em larga escala, com baixo custo e de forma mais atrativa ao público jovem.


Contextualização
O manejo florestal comunitário, madeireiro e não madeireiro, tem sido apontado como uma ferramenta para a redução do desmatamento, pois se caracteriza como uma importante fonte de renda sustentável aos manejadores e uma alternativa às práticas predatórias de exploração convencional. Quando realizado de forma comunitária, o manejo tem potencial de fortalecer o espaço social e político das famílias e da comunidade – uma vez que devem agir como protagonistas no processo de produção e organização – além de proporcionar a inclusão produtiva, garantia de renda e maior apropriação sobre a terra. Entretanto, há barreiras a serem superadas para a consolidação do manejo florestal comunitário, tais como: a garantia de acesso e uso da floresta, o fortalecimento da organização social, o crédito, a assistência técnica e o acesso ao mercado.
O fomento ao manejo é particularmente relevante no estado do Amazonas, que, por um lado, detém a maior área de floresta conservada da Amazônia, mas, por outro, apresentou o maior crescimento do desmatamento entre os anos de 2015 e 2016. Ainda que aproximadamente 10% da área do estado do Amazonas seja destinada ao extrativismo vegetal, a participação dos planos de manejo madeireiro de pequenos produtores em relação ao volume total licenciado foi pouco expressiva: 4% durante o período de 2010 a 2014. E, de acordo com estudo do Idesam, somente 20% do volume de madeira licenciado em 2014 por planos de manejo de pequena escala elaborados pela instituição foram comercializados.
Indicadores
Documentos
- Estatuto Social do Idesam – atualizado em 10/10/2018
- Contrato Nº 17.2.0766.1 – FUNDO AMAZÔNIA – BNDES – Cidades Florestais
- Auditoria Independente sobre uso de recursos do Fundo Amazônia/BNDES
- Cartilha de Gestão Florestal
- Cartilha de Beneficiamento de Madeira
- Cartilha de gestão de produtos não-madeireiros
- Cartilha de Operação de Máquinas, Equipamentos e Segurança na atividade florestal
- Guia Prático de Manejo Florestal
- Passo a Passo – Cadastro Técnico Federal
- Passo a Passo – Cadastro Ambiental Rural
- Passo a Passo – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
- Tutorial de Uso do app Cidades Florestais – Usinas
- Tutorial Coleta de Produtos Florestais Não Madeireiros
- Gestão na Produção de Óleos Vegetais
- Manejo Florestal – Derruba e Beneficiamento
- Manejo Florestal – Operação de Máquinas
- Tudo sobre Manejo Florestal Sustentável
- Comercialização de Madeira
- Certificação Florestal
- Organização Social – Associações e Cooperativas
- Boas práticas na produção de óleos vegetais
- Oportunidades de Serviços Ambientais para Cadeias Produtivas Florestais do Amazonas (NOVO)
Parceiros e Financiadores












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