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Café agroflorestal: conheça técnica que ajuda a recuperar área desmatada na Amazônia

Café agroflorestal: conheça técnica que ajuda a recuperar área desmatada na Amazônia

Data: 28/12/2023
Veículo: Profissão Repórter/ G1 Globo
Foto:  Reprodução/ TV Globo

Profissão Repórter desta terça-feira (26) viajou até Apuí, no Amazonas, cidade que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), desponta no ranking entre as mais desmatadas do estado do Amazonas.

A reportagem contou as histórias de produtores da região que resolveram apostar no plantio do café agroflorestal, técnica em que o agricultor divide a plantação dos grãos com várias espécies de árvores na mesma área.

Há dois anos, o produtor rural Jair da Silva, de 53 anos, decidiu recuperar toda área desmatada da sua propriedade, equivalente a cinco campos de futebol, para cultivar café no sistema agroflorestal. Quase sete mil pés de café e mais de 2,6 mil mudas de árvores agora cobrem o antigo terreno degradado do agricultor.

“Eu nunca tinha ouvido falar dessa técnica, não tinha visto falar. No momento, está sendo bom”, destaca o agricultor.

Assim como Jair, Marcelo Elias Pereira divide a produção de açaí com o café agroflorestal e orgânico. O produto foi premiado este ano e é vendido em todo o Brasil e até em outros países.

“A natureza está se mantendo, ela está adubando, irrigando e até na folhagem da folha, me tirando do sol’”, conta o produtor entre os mais de 1300 pés de cafés espalhados pela propriedade.

Marcelo e a esposa Tânia Silva fazem parte das 83 famílias atendidas pelo “Café Apuí Agroflorestal”, uma iniciativa da Amazônia Agroflorestal em parceria com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (IDESAM), que estimula o plantio de café em áreas desmatadas na Amazônia.

“A pessoa está tirando alimentando, gerando renda, diversificando sua produção, então tem vários produtos diferentes. Você planta café e floresta, tudo junto”, destaca Sarah Sampaio, diretora do Amazônia Agrofloresta.

Agrotóxicos substituídos por armadilhas com garrafas pets

Além de dividir a plantação do café com a floresta, a produção de café do Marcelo também é 100% orgânica. Os agrotóxicos foram substituídos por biofertilizantes e os pesticidas deram lugar a armadilhas com garrafas pets.

“É uma armadilha caseira. A gente instala 25 em um hectare de café. Ela que captura uma das principais pragas da lavoura cafeeira que, no caso, é a broca, que devasta, come o grão”, explica Geovani Machado, técnico em agronomia.

Confira a matéria completa AQUI

 

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