DOE AGORA

Ecossistema de startups da região Norte cresce, mas enfrenta desafios para amadurecer

Ecossistema de startups da região Norte cresce, mas enfrenta desafios para amadurecer

Data: 27/12/2023
Veículo: Pequenas Empresas & Grandes Negócios/ Globo
Texto: Rebecca Silva
Foto:  Ricardo Lima / GettyImages

Apesar do potencial do bioma amazônico, empresas locais de base tecnológica não atraem investimento de venture capital como as outras

Os dados mais recentes da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) mostram que a Região Norte é a que tem menos representatividade no ecossistema de inovação brasileiro. Segundo o Mapeamento de Startups de 2023, das 2.593 empresas mapeadas no país, 4,7% são da região, um total de 121. No ano anterior, eram 88. Especialistas afirmam que a região tem potencial e tem crescido, mas dizem que lista de desafios a serem superados ainda é grande.

“Os negócios cresceram nos últimos anos com o aumento da visibilidade da Região Amazônica. O Brasil tem demonstrado mais interesse e está descobrindo o Norte do país. Vemos as coisas mudando a cada semestre, mas é preciso ter paciência”, aponta Mayrá Casttro, fundadora da InvestAmazônia, que atua na conexão entre demandas regionais e investidores internacionais.

(…)

Tecnologia não é só software

Segundo um relatório divulgado pelo Banco Mundial neste ano, a preservação da Floresta Amazônica vale US$ 317 bilhões por ano (cerca de R$ 1,5 trilhão), sete vezes mais do que o lucro que pode ser conquistado por outras atividades de exploração econômica da região.

As startups de bioeconomia unem o crescimento econômico com a conservação ambiental e a sustentabilidade. As empresas que empreendem nesse setor utilizam os recursos naturais de forma inteligente e o Brasil se apresenta como potência mundial. “Hoje em dia, busca-se cada vez mais preservar a floresta e desenvolver economicamente a região, e esses negócios ganham destaque e protagonismo, substituindo o modelo vigente baseado em pecuária e monocultura”, afirma Mori.

De acordo com um mapeamento do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), ONG que coordena o Programa Prioritário de Bioeconomia – PPBIO), existem pelo menos 204 startups de bioeconomia na Amazônia Legal – área que engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

“A diversidade da região estimula a busca por soluções inovadoras em áreas também distintas, como energia renovável, cosméticos, alimentos e insumos para a indústria. Esses negócios trabalham em conjunto com as comunidades locais, integrando conhecimentos tradicionais e contribuindo positivamente para a competitividade da floresta em pé”, comenta Marcos Da-Ré, diretor do Centro de Economia Verde da Fundação CERTI, realizadora e coordenadora, ao lado do Instituto CERTI Amazônia, da Plataforma Jornada Amazônia.

Confira a matéria completa AQUI

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relacionados

WordPress Lightbox Plugin