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‘Nós precisamos olhar para o interior com mais ambição’

‘Nós precisamos olhar para o interior com mais ambição’

Data: 17/03/2024
Veículo: A Crítica
Texto:  Waldick Júnior
Foto: Rodrigo Duarte/ AMAZ

Nascido em São Paulo e radicado no Amazonas, o engenheiro florestal Mariano Cenamo avalia que o estado alcançará um novo nível de conservação da floresta quando conseguir expandir para o interior o desenvolvimento sustentável por meio de atividades que tenham como base recursos naturais da floresta.

Cenamo é fundador do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), que atua junto a comunidades tradicionais, indígenas e produtores rurais, e da AMAZ, a maior aceleradora de negócios de impacto na região Norte. Em fevereiro, ele foi reconhecido como empreendedor social da Ashoka, a maior rede global de atuantes em causas sociais.

Você foi reconhecido pela Ashoka como empreendedor social, mas já trazia um histórico de ações na área ambiental, especialmente na Amazônia. O que te trouxe à região?

Tudo começou na faculdade, quando eu estava finalizando, tive a oportunidade de fazer um estágio profissionalizante, que é como uma residência, quando você troca o último semestre de aula por uma experiência profissional em algum lugar. Sempre quis conhecer a Amazônia e para um engenheiro florestal, no Brasil, é onde estão nossas maiores florestas, então vim fazer um estágio na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a convite de um ex-professor da faculdade, o Virgílio Viana, que era secretário de Estado, e fiquei aqui por seis meses, conheci muita gente e depois voltei para são Paulo, para concluir meus estudos. Logo depois eu voltei para fundar o Idesam. A motivação de fundar o Instituto foi por uma oportunidade. Naquela época, você não tinha muitas organizações, institutos trabalhando com desenvolvimento social, econômico. A maioria das que atuavam naquela época tinha um viés de pesquisa e preservação da floresta. Para mim, o futuro da Amazônia está muito relacionado à geração de renda e desenvolvimento socioeconômico a partir da floresta. Isso acabou gerando oportunidades e conexões com financiadores, então daí surgiu o Idesam, em 2004, e me mudei definitivamente para o Amazonas em 2005. Neste ano, o Idesam faz 15 anos de existência.

Confira a entrevista completa AQUI

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