Projetos – Idesam https://idesam.org Conservação e Desenvolvimento Sustentável Thu, 19 Jan 2023 19:11:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://idesam.org/wp-content/uploads/2021/01/cropped-logopsite_idesam-32x32.png Projetos – Idesam https://idesam.org 32 32 Inatú Amazônia https://idesam.org/projetos/inatu/ https://idesam.org/projetos/inatu/#respond Wed, 23 Dec 2020 15:54:10 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=22177

Criada a partir de uma parceria do Idesam com associações e cooperativas do Amazonas, a Inatú Amazônia é uma marca coletiva criada para comercializar produtos florestais amazônicos.

A Inatú nasce para levar produtos amazônicos sustentáveis com impacto social ao mercado nacional, beneficiando pelo menos 2.500 pessoas envolvidas na iniciativa. As comunidades parceiras do projeto têm agora a oportunidade de comercializar óleos vegetais com uma maior industrialização e em maiores lotes de produção, valorizando ainda mais o trabalho das famílias que vivem do extrativismo.

A marca surgiu como resultado do Projeto Cidades Florestais, realizado pelo Idesam desde 2018 e financiado pelo Fundo Amazônia/BNDES.

Portfólio

Neste primeiro momento, a Inatú é lançada com quatro produtos em seu portfólio, feitos a partir da copaíba, andiroba, café verde e breu. Com a Inatú e a venda destes produtos fracionados, estas famílias extrativistas conseguem chegar ao consumidor final, por intermédio de revendedores, pequenas e médias empresas que queiram ser parceiras da marca.

Protagonismo comunitário

A nova marca é administrada pelas próprias comunidades ribeirinhas do Amazonas, localizadas na região de Lábrea, Silves, Carauari, Apuí e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã.

A Inatú Amazônia representa mais um passo que o Cidades Florestais dá no apoio a essas comunidades, da extração ao beneficiamento de insumos popularmente conhecidos, mas que agora são utilizados para fins além dos tradicionais e com processos produtivos mais modernos.

Evento de lançamento

Parceiros e Financiadores

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Programa Prioritário de Bioeconomia https://idesam.org/projetos/ppbio/ https://idesam.org/projetos/ppbio/#respond Tue, 22 Dec 2020 23:07:19 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=22146

No final de 2018, o Idesam foi selecionado para coordenar o Programa Prioritário de Bioeconomia, captando iniciativas que obedeçam aos temas prioritários de bioeconomia determinados na resolução nº 4, de setembro de 2017 pelo Capda (Comitê das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia).  Habilitado em março de 2019, após apresentar uma proposta já conectada aos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) parceiros, o Idesam agora tem a função de apoio no recebimento das propostas de todos os ICTs registradas na SUFRAMA/CAPDA.

Em resumo, o Programa Prioritário de Bioeconomia consiste na busca por soluções para a exploração econômica sustentável da biodiversidade, à partir do fomento a ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O PPBioeconomia abrange todos os estados que fazem parte da Amazônia Ocidental (Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima) de acordo com a atuação da SUFRAMA.

Para as empresas de Informática do Pólo Industrial de Manaus (PIM), essa é uma alternativa descomplicada de investimento da contrapartida dos incentivos fiscais para o desenvolvimento regional, sem risco de glosa ou multas por aplicação indevida de recursos.

Promovendo conexões

Os projetos de bioeconomia dos ICTs públicos e privados, incubadoras e empreendedores de impacto da Amazônia serão disponibilizados pelo Idesam em um banco de dados, onde poderão ser apresentados às empresas com obrigação de reinvestimento de PD&I do PIM.

Estes projetos devem atuar diretamente na obtenção de novos produtos, serviços e ou processos inovadores a partir da biodiversidade amazônica, em conformidade com os eixos de atuação previstos na regulamentação do Programa Prioritário de Bioeconomia.

Como participar

A aplicação dos recursos em iniciativas de Bioeconomia seguem as seguintes etapas:

    1. As empresas, incubadoras ou ICTs (Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação) se cadastram no CAPDA;
    2. O Programa Prioritário de Bioeconomia recebe projetos de StartUps, Negócios de Impacto Social e Ambiental,  Empresas de Bioeconomia, Incubadoras ou Grupos de Pesquisa de ICT’s credenciadas no CAPDA;
    3. O Idesam apresenta o banco de projetos às empresas de informática do PIM para que as mesmas decidam onde fazer investimentos e as formas de retorno esperados (visibilidade ou participação nos resultados);
    4. Estabelece-se a parceria IDESAM – ICT – Grupo de Pesquisa (ou IDESAM – Incubadora – StartUp) e inicia-se o desenvolvimento do Plano de Utilização dos Recursos (PUR) para ser aprovado no CAPDA (ver aba ‘documentos importantes’);
    5. Aprovado o PUR executa-se o repasse de recursos e inicia-se o desenvolvimento dos projetos de P&D ou a implementação do negócios de impacto social e ambiental positivo selecionado;
    6. O ente executor mantem informado o status de desenvolvimento das atividades e sua execução financeira e o Idesam valida o andamento e desembolsa parceladamente os recursos previstos;
    7. Auditores externos auditam os projetos;
    8. Empresas, Incubadoras e/ou ICTs concluem os projetos e prestam contas ao Idesam;
    9. Os projetos são auditados, e o Idesam apresenta os resultados ao CAPDA juntamente com a prestação de conta.

Organizações envolvidas

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Programa de Aceleração e Investimentos de Impacto https://idesam.org/projetos/aceleracao/ Tue, 22 Dec 2020 22:20:53 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=16802

Criada em 2017, a Plataforma Parceiros Pela Amazônia (PPA) permite ao setor privado compartilhar cases de negócios bem-sucedidos e geradores de impacto social positivo, fortalecer negócios sustentáveis e suas cadeias produtivas, além de promover a troca de experiências, boas práticas e soluções para o desenvolvimento sustentável e conservação da biodiversidade.

Aliando responsabilidade socioambiental e inovação tecnológica, a PPA tem incentivado o ecossistema de impacto positivo da região, apoiando empresas e negócios inovadores.

O Programa de Investimentos e Aceleração de Negócios da PPA conta com apoio financeiro da USAID, Fundo Vale e Instituto Humanize. Atualmente, está em sua segunda turma e consiste no acompanhamento técnico, jurídico, contábil e de marketing para iniciativas que buscam se estruturar e alcançar melhores resultados na sua área de atuação.

Através do programa já foram investidos cerca de R$ 6 milhões em 12 startups e negócios de impacto socioambiental.

O Idesam é coordenador e implementador dos Grupos Temáticos (GTs) 1 e 2 da Plataforma Parceiros pela Amazônia, que inclui implementação de ações estratégicas de cada GT, engajamento de membros, mobilização e coordenações de reuniões e encontros.

Contexto

O século 21 trouxe o desafio de uma nova ordem econômica sustentável, ética e justa. Nesse cenário, a iniciativa privada tem papel fundamental para aperfeiçoar e agregar novas responsabilidades sociais, tecnológicas e ambientais, sem perder a competitividade nos negócios.

A Amazônia representa cerca de 60% do território brasileiro, detém mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e abriga a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. No entanto, a região gera menos de 8% do PIB nacional e está sob forte ameaça do uso insustentável dos recursos naturais. A solução exige um novo modelo de desenvolvimento econômico, capaz de aliar conservação da floresta e desenvolvimento socioeconômico, promovendo a geração de renda por meio da criação de oportunidades de negócios e do fomento ao empreendedorismo entre as populações locais.

O setor privado está na vanguarda desse movimento, e muitas companhias já estão atentas às oportunidades de crescer e promover mudança social ao mesmo tempo. Tais iniciativas inspiraram a criação da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), liderada pelo setor privado, tendo como parceiros o Idesam (na coordenação executiva), Ciat e Usaid (principais apoiadores).

Objetivos

  • Troca de experiências, boas práticas e soluções para o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade.
  • Estímulo a parcerias entre corporações, sociedade civil, governos, doadores e comunidades.
  • Promoção de encontros e treinamentos para aprimorar a educação, a pesquisa, a ciência e a tecnologia.
  • Fortalecimento das relações nacionais e internacionais com governos, iniciativa privada e organizações da sociedade civil;
  • Criação de uma plataforma de investimento para formular e implementar ações em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia.
  • Estimular investimentos socialmente responsáveis e econômica e ambientalmente sustentáveis.

Quem pode participar?

Qualquer empresa instalada nos estados da Amazônia ou que possua relação comercial estratégica com a região pode participar. As portas estão abertas também para organizações que queiram contribuir para a defesa dessa causa e serem reconhecidas como engajadas e atuantes pelo mercado e pela sociedade. Basta compartilhar de nossos objetivos.

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Parceiros e Financiadores

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Regatão do Bem https://idesam.org/projetos/regataodobem/ https://idesam.org/projetos/regataodobem/#respond Tue, 22 Dec 2020 18:34:12 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=22012

As comunidades tradicionais da Amazônia, verdadeiras guardiãs da floresta e que dependem de recursos da mata para a sua subsistência, passam por momentos de maior vulnerabilidade por conta da pandemia do novo coronavírus. Com diversos projetos em mais de 10 municípios do Amazonas, o Idesam conhece de perto essa realidade desafiadora, por isso lança a ação social ‘Regatão do Bem’, para ajudar a levar mantimentos a famílias em situações de risco.

A campanha visa arrecadar alimentos a famílias em localidades mais afastadas da Amazônia, como é o caso de comunidades do interior de Lábrea e de Apuí, que vivem principalmente do extrativismo sustentável e estão com suas fontes de renda prejudicadas pela pandemia da COVID-19. Para isso, o Idesam está mobilizando influenciadores digitais, parceiros institucionais e empresas para levantar doações de alimentos e outros itens essenciais para essas comunidades.

Conheça abaixo as ações realizadas.

Frentes de Atuação

 

  • Fornecimento de cestas básicas e materiais de higiene e segurança para famílias e associações;
  • Atividades de capacitação, distribuição de materiais de informação e prevenção;
  • Investimentos em tecnologia e matéria-prima local para criação de produtos de combate à doença;
  • Assistência técnica e auxílio logístico para manutenção de produção e de negócios;
  • Assistência técnica no cadastro para recebimento do auxílio emergencial.

Captação

 

  • Em parceria com a produtora local Fábrica de Eventos, o Idesam recebeu uma doação de 50 cestas básicas do cantor Thiaguinho, arrecadadas por meio de uma live realizada no canal do cantor no Youtube, no dia 23 de abril.
  • Com mediação de Impact Hub e da empresa social Um Por Cento, a banda nacional Melim fez a doação de 400 kg de alimentos, equivalentes a 25 cestas básicas. No total, a banda doou 1.000 kg de alimentos, quase R$ 17 mil reais e 100 marmitas, que foram distribuídos entre 8 associações brasileiras que prestam apoio a a pessoas em situação de vulnerabilidade com a pandemia.
  • Em parceria com o Ifam e um grupo local de 20 costureiras, a Aliança Guaraná de Maués está realizando a produção e distribuição gratuita de mais de 20 mil máscaras de tecido, a serem distribuídas para profissionais e saúde e população de baixa renda do município;
  • Por meio de uma doação anônima, recebemos 20 cestas básicas e 20 kits de higiene para serem distribuídas pela campanha;
  • A artesã Maria Ney, de Maués, doou 20 máscaras especiais para profissionais de saúde, confeccionadas a partir de materiais reutilizados;
  • A Aliança Guaraná de Maués viabilizou a compra de 100 litros de álcool e outros 200 itens, entre caixas de luvas, detergente e água sanitária, que estão sendo distribuídos para a população de Maués e unidades de saúde locais;
  • Através de um edital da Fundação Banco do Brasil e parceiros, o Idesam foi selecionado para receber R$ 84.842, que serão revertidos na compra de 1.600 cestas básicas e 1.600 kits de higiene. Desse recurso, R$ 610 serão usados na logística de distribuição das cestas;
  • Ambev realizou a doação de 1.000 litros de álcool que está sendo distribuído entre a população de Maués e também para unidades de saúde locais, como hospitais, unidades básicas e a casa de saúde indígena.
  • Recebemos uma doação de 300 máscaras do Greenpeace, que serão distribuídas nas comunidades de atuação da campanha;
  • A empresa de produtos naturais para barba Sobrebarba, parceira do Idesam no Programa Carbono Neutro, doou 6 litros de álcool em gel, que serão direcionados para associações produtivas do interior, em Apuí e na reserva do Uatumã;
  • No escopo do projeto Unidos ‘Contra a Covid-19 em Territórios Agroextrativistas na Amazônia’, uma parceria com Instituto Beraca e Instituto DoTerra/Healing Hands, conseguimos recursos de R$ 15.070,00, usados na compra de 70 cestas básicas e 70 kits de higiene, distribuídos nos municípios de Apuí e Silves (inclusos custos logísticos de envio de R$ 5.720,00);
  • União Amazonas disponibilizou ao Idesam 100 cestas básicas e 100 kits de higiene;
  • Por meio da Sitawi e The Coca-Cola Foundation, a campanha investiu R$ 30.689,50 na compra de medicamentos e EPIs, destinados para comunidades dos municípios de Lábrea, Apuí, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã e Maués;
  • Mercado Livre e Mercado Pago doaram R$ 128.400,oo para o Regatão do Bem, que permitiram a compra de 2.220 cestas e kits de higiene, distribuídos a instituições sociais de Manaus;
  • Por meio da União Amazonas, o Idesam recebeu a doação de 2.000 frascos de álcool em gel, doados pelo Instituto Grupo Boticário;
  • O Idesam financiou, ainda, a compra de 55 cestas básicas e 55 kits de higiene,que serão distribuídos pela campanha;
  • Por meio da União Amazonas, o Idesam recebeu a doação de 40.000 máscaras de tecido, doadas pela Malwee, que serão distribuídas ao longo das próximas ações da campanha;
  • Até o dia 31 de julho, foram captados R$ 1.414,57 no site https://idesam.org/apoie, que permitiram a compra de 25 cestas básicas e kits de higiene (no valor unitário de R$ 57).

Beneficiados

 

Apuí:

  • Associação Agroextrativista do PAE Aripuana-Guariba (ASAGA);
  • Associação dos Produtores Familiares Ouro Verde (APFOV);
  • Associação dos Produtores Rurais do Rio do Couro (ASPRORICO);
  • Comunidade Povos Indígenas do Sucunduri;
  • Associação de Desenvolvimento Sustentável Sucunduri – Amazônia (ADSSAN);
  • Lar Aconchego;
  • População em vulnerabilidade em Apuí.

 

Lábrea:

  • Associação dos produtores Agroextrativistas da Assembleia de Deus do Rio Ituxi (APADRIT);
  • Associação dos Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha (ASPACS).

 

Manaus:

  • Abrigo Nacer – Projeto Girassol;
  • O Pequeno Nazareno;
  • Abrigo Janell Doyle;
  • Casa Mamãe Margarida;
  • Abrigo O Coração do Pai;
  • Abrigo Monte Salém;
  • Comunidade do bairro Cidade de Deus.

 

Maués:

  • Comunidades Ilha do Sol, Menino Deus do Limão Grande e N. Sra. de Fátima;
  • TI Andirá-Marau;
  • Secretaria de Saúde de Maués (7 postos de saúde de Maués, Hospital Raimunda Dinelli) e Casa de Saúde Indígena de Maués;
  • Associação dos Produtores de Guaraná e Agricultura Familiar do Rio Maués Mirim (ASPROGUAM);
  • Associação Comunitária Agrícola do Rio Urupadi (Ascampa);
  • Associação de Artesãos Unidos para Vencer (AAUV)
  • Associação de Agricultores Rurais da Comunidade São Raimundo do Mutuca (AMPMA);
  • Comunidades dos bairros Donga Michiles e Senador Esteves;

 

RDS Uatumã:

  • 20 comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã;
  • Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS Uatumã (AACRDSU).

 

Tefé:

  • Comunidades indígenas e ribeirinhas do entorno de Tefé.

Resultados

 

Confira o relatório de resultados do ‘Regatão do Bem’ até o dia 31 de agosto.

Download.

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Parceiros Técnicos

Parceiros

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Ensino, Pesquisa e Extensão https://idesam.org/projetos/pepeprs/ https://idesam.org/projetos/pepeprs/#respond Tue, 22 Dec 2020 18:22:07 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=22027

O desenvolvimento da Amazônia passa pelo conhecimento da sociobiodiversidade e o estabelecimento de técnicas e tecnologias agrícolas que permitam o uso racional dos recursos naturais. Desta forma, o Idesam esturturou o PEPEPRS – Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Produção Rural Sustentável, que visa contribuir com estudos e pesquisas que atendam às demandas da região por inovação científica e tecnológica promovendo o desenvolvimento sustentável.

O programa compreende um grupo pluri, inter e multidisciplinar de pesquisadores, técnicos e produtores rurais que participam do desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, transferência de tecnologia, capacitação e divulgação orientados a pesquisar, avaliar e adaptar diferentes opções de reconversão ambiental e social da atividade agropecuária na Amazônia.

Objetivos

  • Desenvolver, testar e avaliar o manejo se sistemas de produção sustentável na Amazônia, bem como indicadores de sustentabilidade aplicados ao contexto regional, incluindo comparações com outras regiões.
  • Desenvolver estudos em temas que conectam e transitam pelas diferentes disciplinas e corpos do conhecimento de sistemas de produção baseados em princípios de sustentabilidade.
  • Compreender os elementos de sucesso dos sistemas de produção sustentável, isto é, aqueles que imitam ou utilizam-se dos processos biogeoquímicos e ecológicos da natureza para aumentar os benefícios socioambientais.
  • Conhecer as cadeias de valor atuais, seus gargalos e suas barreiras para aumentar a escala de implantação e a persistência de tipo de produção em agroecossistemas amazônicos.

Estrutura

Contamos com uma rede de mais de 100 produtores que estão desenvolvendo uma série de testes e transformando sua produção através de tecnologias mais apropriadas ao ecossistema da região, onde as árvores são um componente essencial. Assim, arranjos produtivos que envolvam árvores, – seja nos sistemas agroflorestais, como o café; na pecuária, como os sistemas silvipastoris intensivos; ou no uso de recursos florestais madeireiros e não madeireiros – são contemplados.

Esse espaço também é para os interessados desenvolver conhecimento técnico e científico no desenvolvimento social, político e econômico de sistemas socioecológicos complexos, na análise, modelagem, aplicação de ferramentas participativas para governança do território.

Para dar suporte ao desenvolvimento do estudo acadêmico realizado em Apuí, o Idesam dispõe de uma sede com toda infraestrutura de escritório e alojamento, assim como carros e motocicletas para o apoio de campo.

A produção técnica e científica é disponibilizada por meio de publicações do Idesam e em periódicos, bem como em eventos, congressos e workshops sobre o tema. O conhecimento adquirido é incorporado e repassado aos produtores e interessados por capacitações e apresentações em espaços formais como forma de estimular a discussão e o debate na busca de soluções criativas e apropriadas aos problemas ambientais e sociais da Amazônia.

Oferecemos também apoio à comercialização dos produtos florestais madeireiros e não-madeireiros.

Público de interesse

O público-alvo são estudantes de curso técnico, acadêmicos em níveis de graduação e pós-graduação Strictu Sensu que tenham interesse em trabalhar em estágio voluntário, estágio de residência, trabalho de conclusão de curso e pesquisa de mestrado e doutorado.

Para participar:

1 – Envio de currículo e carta de intenção (máximo 1 página) via e-mail e-mail;

2 – Preenchimento da Ficha de Cadastro (disponível aqui);

3 – Entrevista (presencial ou via Skype) conforme agendamento.

Para dúvidas e mais informações, entre em contato conosco: [email protected]

Nossos Parceiros

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Cidades Florestais: Madeira-Purus https://idesam.org/projetos/madeira-purus/ https://idesam.org/projetos/madeira-purus/#respond Tue, 22 Dec 2020 17:29:37 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=22014

O Cidades Florestais: Madeira-Purus faz parte do projeto Consolidação de Mecanismos para Redução da Vulnerabilidade Financeira das UCs no bloco Madeira-Purus, iniciado em 2020, executado pelo Idesam e contemplado pelo edital Legado Integrado da Região Amazônica (LIRA).

A nova iniciativa, apoiada pelo Fundo Amazônia/BNDES – com arranjo institucional do IPÊ com Fundação Gordon e Betty Moore – pretende implementar mecanismos de governança, de uso sustentado dos recursos naturais, além de sistemas de monitoramento/proteção e integração de todos esses elementos com desenvolvimento local e regional. Associações Extrativistas e ribeirinhos moradores das áreas protegidas serão parte fundamental deste processo.

A iniciativa conta com apoio financeiro da parceria entre o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), o Fundo Amazônia/BNDES e Fundação Gordon e Betty Moore.

Contexto

Em 2018, o Idesam iniciou as ações do projeto Cidades Florestas, com foco no desenvolvimento de comunidades amazônicas por meio do uso múltiplo e responsável da floresta. Em agosto de 2020, o Idesam deu o pontapé inicial no Cidades Florestais: Madeira-Purus, com o intuito de promover a sustentabilidade financeira das Áreas Protegidas e geração de renda para pelo menos 180 famílias de comunidades das 4 Unidades de Conservação (UC) localizadas no estado
do Amazonas na região do interflúvio Madeira-Purus.

As UCs escolhidas para integrarem as atividades são localidades com alta pressão de desmatamento e madeira ilegal. Além disso, as organizações sociais na região possuem baixo nível organizacional e gerencial, com processos produtivos enfraquecidos e quase inexistentes, onde o baixo emprego tecnológico se torna uma questão preocupante.

O fomento a cadeias produtivas  e assistência técnica quase que inexistentes também refletem na baixa agregação de valor aos produtos, com ofertas inconsistentes. Com todo esse cenário, integrar cadeias produtivas sustentáveis nestas UCs é um dos principais objetivos do projeto.

O projeto em sua primeira fase atua com 12 organizações sociais em 7 municípios do Amazonas. Em agosto de 2020, quando teve início a segunda fase, denominada de Cidades Florestais: Madeira-Purus, o projeto passou a atuar em 4 Unidades de Conservação, sendo: FES Tapauá, RDS Igapó Açú, RDS Rio Amapá e RESEX Ituxi, por meio de 6 organizações sociais.

Linhas de atuação

1. Mecanismos de Governança

  • Formação de lideranças para gestão de empreendimentos sociais.

2. Uso Sustentado dos Recursos Naturais

  • Consolidação de cadeias produtivas florestais;
  • Desenvolvimento de concessões em florestas comunitárias;
  • Unidade de beneficiamento comunitária Igapó Açu.

3. Sistemas de Monitoramento e Proteção

  • Monitoramento do uso da biodiversidade por meio do
    aplicativo Cidades Florestais.

4. Integração com Desenvolvimento Local e Regional

  • Painel integrado cadeias da sociobiodiversidade.

Resultados esperados

 

Na busca pela implementação e a sustentabilidade financeira das Áreas Protegidas por meio de mecanismos previstos na legislação, incentivando o desenvolvimento sustentável e a geração de renda para as comunidades, o Projeto Cidades Florestais: Madeira-Purus conta com alguns resultados esperados para os próximos dois anos:

  • 06 municípios do Amazonas;
  • 03 UCs Estaduais;
  • 01 UC Federal;
  • 06 organizações sociais;
  • 400 pessoas beneficiadas pelo projeto;
  • 03 Planos de desenvolvimento organizacional;
  • 02 Planos de Manejo Florestal Comunitário;
  • 170 m3 de madeira serrada comercializados;
  • 02 toneladas de produtos não madeireiros comercializados;
  • 01 Protocolo comunitário (relação comunidade e empresa);
  • 01 EVE para manejo florestal;
  • 01 Unidade de beneficiamento da madeira manejada;
  • Melhoria da organização produtiva e gestão de empreendimentos;
  • Comercialização de madeira e PFNM de forma continuada;
  • Lideranças fortalecidas para governança local;
  • Qualificação de mão de obra;
  • Geração de renda nas comunidades.

Instituições participantes

 

• Casa do Rio;

• AAMFET – Associação Agroextrativista dos
Moradores da Floresta Estadual de Tapauá
• Associação Comunitária São Sebastião do
Igapó Açu;

• CAAD – Central das Associações
Agroextrativistas de Democracia;

• APADRIT – Associação dos Produtores
Agroextrativistas da Assembleia de Deus do
Rio Ituxi;

• COOPAGRI – Cooperativa Agroextrativista da
RESEX Ituxi;

• SEBRAE-AM.

Parceiros e Financiadores

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https://idesam.org/projetos/madeira-purus/feed/ 0
Café Apuí Agroflorestal https://idesam.org/projetos/cafe-apui/ https://idesam.org/projetos/cafe-apui/#respond Mon, 21 Dec 2020 21:24:31 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=21980

Muitos produtores em Apuí, Sul do Amazonas, haviam abandonado seus cafezais tradicionais pela baixa produtividade.

Em 2012, o Idesam verificou que os frutos de cafezais abandonados apresentavam uma qualidade maior do que outros ainda ativos, pois o crescimento da floresta ao redor do cafezal forneceu sombra ao fruto.

Tendo a natureza como inspiração e mentora, o Idesam ‘plantou’ a ideia do projeto Café em Agrofloresta e hoje cerca de 30 famílias colhem os frutos desta parceria, com o lançamento de dois produtos: o Café Apuí Agroflorestal e o Café Apuí Orgânico

Nosso Diferencial

Por ser plantando em áreas sombreadas combinado com outras espécies, o Café Apuí Agroflorestal e o Café Apuí Orgânico trazem grãos selecionados e colhidos no tempo certo, secado em terreiros suspensos.

Sem misturas ou aditivos e por ser 100% conilon, o Café Apuí proporciona uma bebida mais encorpada e com sabor que se destaca dos cafés comuns.

Muito Mais que Café!

Além de levar um produto de ótima qualidade do meio da floresta direto para a mesa dos brasileiros, o Café Apuí Agroflorestal Orgânico cultiva a transformação da realidade de agricultores familiares e a conservação da floresta.

A recuperação de áreas degradadas com espécies nativas é outro ganho aos agricultores, que conseguem diversificar sua produção e gerar outras fontes de renda. Em todo esse processo, o Idesam atua como entidade parceira para garantir um comércio justo e com apoio em toda a cadeia produtiva: desde a coleta de sementes até o beneficiamento.

Atualmente, o processo de torra e embalagem do produto é feito com parceiros locais, como a empresa de Estevão Anghinoni, que cumpre com todos os procedimentos necessários para garantir a qualidade e o caráter orgânico do produto.

E. J. Anghinoni – Vicinal Coruja, KM 18
CNPJ: 07.358.210/0001-03
Inscrição Estadual: 04.297.065-2
Apuí, Amazonas

Fone: (97) 99151-6901

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Conheça os estabelecimentos parceiros no mapa abaixo. Para grandes quantidades, estamos lhe esperando na sede do Idesam, em Manaus.

Parceiros e Financiadores

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Campo Sustentável https://idesam.org/projetos/campo-sustentavel/ https://idesam.org/projetos/campo-sustentavel/#respond Thu, 10 Jan 2019 16:57:10 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=18312

O Tocantins atualmente se destaca como grande polo do setor de agropecuária no país, com mais da metade do seu território com potencial para a produção agrícola. No entanto, o estado enfrenta uma baixa produtividade nas suas principais cadeias de valor, como a pecuária, além da ameaça de desmatamento de suas áreas ocupadas por florestas nativas. Dado este contexto, é necessária a busca por estratégias capazes de unir a produção rural sustentável com a conservação de florestas.

O programa Campo Sustentável entra como uma dessas estratégias. Coordenado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh) e pelo Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia), e com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o programa pretende viabilizar novos modelos produtivos e de uso da terra para o estado do Tocantins, com desenvolvimento de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em propriedades privadas.

O modelo ILPF permite unir a produção da pecuária com culturas de lavoura e espécies de manejo florestal, através de práticas que permitem a restauração de pastagens degradadas e aumento da produtividade para o pequeno e médio produtor.  Além de aumentar a lotação de unidade animal por hectare, o sistema traz benefícios ao produtor e ao meio ambiente relacionados à melhora nas condições físicas, químicas e biológicas do solo; aumento da ciclagem e eficiência na utilização dos nutrientes; redução nos custos de produção da atividade agrícola e pecuária; e a diversificação na renda da propriedade rural.

Entre 2019 e 2020 o Programa Campo Sustentável realizou a implantação e monitoramento de 72,5 hectares de sistemas de ILPF em três propriedades rurais do Tocantins e mapeou 105 propriedades no interior do Estado que possuem sistemas de manejo integrado.

CAMPO-SUSTENTAVEL-2

Eixos do Programa

  • Eixo 1: Assistência técnica continuada voltada à implementação de módulos demonstrativos de integração lavoura-pecuária-floresta, em um total de 50 hectares.
  • Eixo 2: Construção de plataforma de MRV para o programa Campo Sustentável, incluindo monitoramento das propriedades no que se refere à manutenção de vegetação nativa, redução do desmatamento, aumento de produtividade e rastreabilidade da produção (certificado de origem).
  • Eixo 3: Desenvolvimento de Estratégia de Investimento para transição agroecológica e redução do desmatamento no Estado do Tocantins, visando a expansão do Programa Campo Sustentável para outras propriedades no Estado.
  • Eixo 4: Prospecção de novos investimentos: Elaboração de material de comunicação e prospecção de investimentos adicionais para o Estado do Tocantins, voltados à redução do desmatamento através da intensificação da produção pecuária. Neste eixo, estão previstos participação em eventos e fóruns estratégicos, apresentação para investidores nacionais e internacionais e interlocução com empresas do setor, como traders e frigoríficos.

Monitoramento

Uma plataforma dedicada à nuvem será usada para monitorar o programa. Esta plataforma deverá estar apta para acompanhar os avanços dos resultados, calibrar e monitorar possíveis alterações, e assegurar que as atividades aconteçam dentro do prazo esperado e fazer os ajustes necessários para manter o cronograma geral das atividades.

A plataforma deverá também gerar relatórios trimestrais de status do projeto os quais servirão para medir e acompanhar os avanços dos produtos esperados e entregáveis. A Plataforma será acessível e construída em portal web de tal forma que possa ser acompanhada remotamente por qualquer entidade envolvida no projeto.

Metas

  • Pelo menos 30% de proprietárias mulheres envolvidas na implementação do modelo
  • Triplicar o ganho da produtividade no prazo de 5 anos nas áreas-piloto
  • Zerar o desmatamento ilegal nas propriedades beneficiadas pelo projeto
  • 2 propriedades rurais com sistemas produtivos sustentáveis mapeadas
  • 2 propriedades com atestado de origem/boas práticas produtivas
  • Aumento médio de produtividade nas propriedades do Campo Sustentável em 3 vezes, após 3 anos.
  • Captação de recursos e investimentos adicionais para o Programa “Campo Sustentável”

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Amazon PEC: Promovendo a Pecuária Sustentável https://idesam.org/projetos/amazonpec/ https://idesam.org/projetos/amazonpec/#respond Fri, 21 Sep 2018 16:24:40 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=17568

Considerada uma das principais atividades de produção responsável pela ocupação de extensas áreas, a pecuária apresenta forte potencial de degradação ambiental, em especial na abertura de áreas florestadas, quando não conduzida de forma racional. 

Em Apuí, ao sul do Amazonas, tanto na produção de leite quanto de carne, a pecuária se destaca como a atividade de maior expressão econômica do setor primário, tornando o município próspero ao mesmo tempo que o coloca em uma situação preocupante nas questões ambientais do Estado. 

Com o intuito de romper esse antagonismo entre conservação e desenvolvimento, a busca por alternativas mais sustentáveis voltadas à pecuária é extremamente necessária, no sentido de tornar a atividade economicamente viável e menos impactante do ponto de vista ambiental. É neste contexto que surge a iniciativa Amazon PEC.

Etapas

Em sua fase piloto, o projeto conta com capital do Fundo Vale, com os empréstimos concedidos na forma de produtos e serviços para os produtores de gado, que precisam se comprometer zerando o desmatamento na sua área de atuação. Para fazer parte do Amazon PEC, os produtores também precisam possuir o título definitivo das terras, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), restaurar áreas degradadas por meio do sistema silvipastoril e não possuir nenhuma pendência anterior com empréstimos.

A implantação de unidades produtivas em pecuária sustentável em Apuí é uma proposta inovadora para o contexto do município, como forma de romper o ciclo de produção baseado em uma pecuária extensiva (onde atualmente as áreas são desmatadas e transformadas em pastagens usadas por um período e quando perdem produtividade são abandonadas e novas áreas são abertas mantendo assim o ciclo de degradação). 

A experiência vem sendo desenvolvida com a implantação de sistemas produtivos que intensificam o uso de áreas já destinadas à pecuária, aumentando a produtividade das mesmas através de técnicas como a adoção do pastoreio rotacionado semi-intensivo e intensivo, para gado de corte e leiteira.

O Idesam apoia essas unidades junto aos produtores de Apuí como forma de promover a transição para uma pecuária de caráter mais sustentável e produtiva por meio de assessoria técnica, capacitações, intercâmbios, implantação de unidades-piloto, além do monitoramento de experimentos realizados em parceria com os produtores. 

Resultados

Passados 6 anos desde as primeiras implantações, e através desses monitoramentos realizados nas unidades já tem sido possível quantificar os ganhos produtivos dessas áreas, chegando em alguns casos elevar a produtividade em até 400%.  

Espera-se que a partir dessas áreas ocorram significativas mudanças no contexto produtivo do município, promovendo o desenvolvimento local, não só para alavancar sua economia, mas, inclusive, passando a ser um referencial em produção sustentável.

Para os próximos dez anos, o Idesam espera que 300 fazendas sejam convertidas aos sistemas silvipastoris, evitando que cerca de 1,6 milhão de toneladas de carbono sejam emitidos no meio ambiente. Com o Amazon PEC, também é esperado um aumento de produtividade da Pecuária no Sul do Amazonas, além de evitar o desmatamento e promover agricultura de baixo carbono adaptada às mudanças climáticas.

Case de Sucesso

O projeto virou tema de estudo realizado pela Alimi Impact Ventures, que reuniu cases bem sucedidos da Agricultura Cimate-Smart e seus principais impactos. O Amazon PEC se destacou pelos seus benefícios esperados, como a criação de aproximadamente 500 empregos (com a aplicação de sistema silvipastoril), além da conservação de 50 mil hectares de floresta nativa situada às margens de zonas de desmatamento.

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BR-319: Monitoramento e Recomendações https://idesam.org/projetos/br-319/ Mon, 07 May 2018 15:04:39 +0000 https://idesam.org/?post_type=projetos&p=16837

O impacto do asfaltamento da rodovia BR-319 nas mudanças de cobertura do solo, nos movimentos migratórios e no bem-estar das populações que vivem nessas regiões é a principal linha de atuação dessa iniciativa no Idesam.

Desde 2009, o Idesam iniciou sua participação em fóruns e consultas públicas, onde busca destacar a importância da realização de um processo transparente e que atenda a todas as normas e exigências socioambientais para a conclusão da obra.

Entre 2017 e 2019, com apoio da Fundação Moore, o instituto realizou uma série de estudos a fim de analisar os impactos da repavimentação nos municípios, nas unidades de conservação e nas florestas que fazem parte da área de influência da estrada federal. Esse projeto permitiu ainda a criação do Observatório da BR-319, em conjunto com várias organizações e ambientalistas que atuam na região.

Em 2020, uma nova iniciativa surge, com objetivo de garantir as salvaguardas socioambientais para as comunidades afetadas pela rodovia. O projeto também é financiado pela Fundação Moore e congrega organizações como CNS (Conselho Nacional das Populações Agroextrativistas), Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), IIEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil) e WWF-Brasil.

Série de estudos

Durante a primeira fase do projeto (2017-2018) o Idesam publicou dois estudos com foco na área de influência da BR-319. Um terceiro estudo, liderado pelo pesquisador e Nobel Philip Fearnside, também foi apoiado pelo projeto.

Observatório BR-319

A ideia da criação do Observatório BR-319 surgiu em julho de 2017, quando diversas ONGs ambientalistas que atuam no Amazonas se reuniram e alinharam seus posicionamentos em relação à recuperação e reconstrução da rodovia, chegando ao consenso de que medidas prévias mínimas devem ser implementadas com o objetivo de garantir o ordenamento territorial e a gestão ambiental na região.

Hoje, o coletivo é uma parceria entre mais de 10 instituições e atores que acreditam que o desenvolvimento do país e, especificamente da Região Amazônica, deve ser acompanhado de responsabilidade socioambiental.

Acesse o site do Observatório aqui.

Informativo do OBR-319

Atualmente, como secretario executivo do Observatório, o Idesam divulga, mensalmente, um informativo com notícias e conteúdos selecionados e estratégicos sobre a área de influência da BR-319.

Além disso, os pesquisadores também realizam um monitoramento dos dados de desmatamento e focos de calor na área do estudo. No período de pandemia, esse monitoramento contempla ainda os dados de COVID-19 divulgados pelos órgãos competentes de saúde.

Em formato digital e interativo, ele pode ser acessado em idesam.org/informativo-br319. Os interessados em recebê-lo mensalmente por e-mail também pode se cadastrar em: bit.ly/br-319.

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